Memórias de Guilherme do Amaral: A desdita das letras e o valor estético da epistolografia
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v87i1.31426Palavras-chave:
Literatura, LetrasResumo
Memórias de Guilherme do Amaral (1863) é o livro que fecha a chamada “trilogia da felicidade” de Camilo Castelo Branco, contemporânea de Amor de Perdição (1862), porção mais célebre e popular de sua ficção. A parte final da trilogia se destaca pela junção do debate crítico sobre a condição da mulher e a precária situação do escritor no contexto do romantismo à complexidade estrutural da narrativa. Este estudo se propõe a investigar a tematização da desdita das letras, seja para quem lê (caso de Guilherme do Amaral), seja para quem escreve (caso de Virgínia). Além disso, cogitaremos sobre o significado da ocorrência do discurso epistolar nas Memórias e o diálogo intertextual que o enredo do livro propõe com outros clássicos da ficção epistolar.
Palavras-chave: Memórias de Guilherme do Amaral; Letras; Ficção epistolar.
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