Memórias de Guilherme do Amaral: A desdita das letras e o valor estético da epistolografia

Autores

  • Marcelo Franz PUCPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v87i1.31426

Palavras-chave:

Literatura, Letras

Resumo

Memórias de Guilherme do Amaral (1863) é o livro que fecha a chamada “trilogia da felicidade” de Camilo Castelo Branco, contemporânea de Amor de Perdição (1862), porção mais célebre e popular de sua ficção. A parte final da trilogia se destaca pela junção do debate crítico sobre a condição da mulher e a precária situação do escritor no contexto do romantismo à complexidade estrutural da narrativa. Este estudo se propõe a investigar a tematização da desdita das letras, seja para quem lê (caso de Guilherme do Amaral), seja para quem escreve (caso de Virgínia). Além disso, cogitaremos sobre o significado da ocorrência do discurso epistolar nas Memórias e o diálogo intertextual que o enredo do livro propõe com outros clássicos da ficção epistolar.

Palavras-chave: Memórias de Guilherme do Amaral; Letras; Ficção epistolar.

Biografia do Autor

Marcelo Franz, PUCPR

Marcelo Franz é formadao em Letras  Português-Francês  pela UFPR, mesma instituição onde fez o mestrado em Literatura Brasileira. É doutor em Literatura Portuguesa pela USP, onde desde 2011, realiza estudos de Pós-Doutorado no DTLLC da FFLCH. É professor titular da PUCPR desde 1999, ministrando conteúdos de Literatura Brasileira, Literatura Portuguesa, Teoria da Literatura e Cultura Brasileira.

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Como Citar

Franz, M. (2013). Memórias de Guilherme do Amaral: A desdita das letras e o valor estético da epistolografia. Revista Letras, 87(1). https://doi.org/10.5380/rel.v87i1.31426

Edição

Seção

Dossiê: O tempo de Camilo - Parte I