Encarnação e a ficção romântica
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v88i1.31401Palavras-chave:
Ciências Humanas, Letras, LiteraturaResumo
Publicado postumamente em 1877, Encarnação, de José de Alencar, tem recebido pouca atenção da crítica. Entretanto, este romance, publicado quando o romance romântico já dava sinais de esgotamento, mostra diferenças consideráveis em relação à sua ficção anterior, dando mesmo a impressão de que, em alguns aspectos decisivos, representa uma revisão de valores, especialmente daqueles expressos nos romances urbanos do autor (e mesmo a sua inclusão nesse conjunto parece em alguns momentos discutível). O romance, em suma, parece por vezes um pêndulo a balançar entre as convicções românticas de Alencar e o assédio do realismo já em seus começos no Brasil. E, assim como se relaciona de maneira problemática com a ficção que o antecede, também deixa dúvidas sobre a contribuição que Alencar, morto prematuramente, ainda poderia dar ao romance brasileiro.
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