Encarnação e a ficção romântica

Autores

  • Mario Luiz Frungillo UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v88i1.31401

Palavras-chave:

Ciências Humanas, Letras, Literatura

Resumo

Publicado postumamente em 1877, Encarnação, de José de Alencar, tem recebido pouca atenção da crítica. Entretanto, este romance, publicado quando o romance romântico já dava sinais de esgotamento, mostra diferenças consideráveis em relação à sua ficção anterior, dando mesmo a impressão de que, em alguns aspectos decisivos, representa uma revisão de valores, especialmente daqueles expressos nos romances urbanos do autor (e mesmo a sua inclusão nesse conjunto parece em alguns momentos discutível). O romance, em suma, parece por vezes um pêndulo a balançar entre as convicções românticas de Alencar e o assédio do realismo já em seus começos no Brasil. E, assim como se relaciona de maneira problemática com a ficção que o antecede, também deixa dúvidas sobre a contribuição que Alencar, morto prematuramente, ainda poderia dar ao romance brasileiro.

Biografia do Autor

Mario Luiz Frungillo, UNICAMP

Professor do Departamento de Teoria Literária do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

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Como Citar

Frungillo, M. L. (2013). Encarnação e a ficção romântica. Revista Letras, 88(1). https://doi.org/10.5380/rel.v88i1.31401

Edição

Seção

Dossiê: O Tempo de Camilo - Parte II