E foram felizes para sempre(?): reflexões sobre casamento e (in)felicidade nas literaturas balzaquiana e camiliana

Autores

  • Ana Luísa Patrício Campos de Oliveira USP

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v88i1.31348

Palavras-chave:

Honoré de Balzac, Camilo Castelo Branco, crítica social

Resumo

De fato, a felicidade é um dos maiores anseios humanos. E é também uma de suas mais profundas angústias, pois a sua conquista parece sempre um tanto quanto inalcançável ou fluída demais para ser retida por longo tempo. No século XIX, esta busca pela felicidade se processa, muitas vezes, pela via do casamento. Com efeito, muitos escritores oitocentistas procuraram retratar a proximidade destes dois temas em seus romances, entre os quais destacamos o francês Honoré de Balzac e o português Camilo Castelo Branco. No presente artigo, propomo-nos a analisar alguns romances balzaquianos e camilianos, com vistas a estudarmos como a busca pela felicidade e a contração do matrimônio resultam em uma forma de crítica às sociedades francesa e portuguesa oitocentistas.

Biografia do Autor

Ana Luísa Patrício Campos de Oliveira, USP

Mestre em Literatura Portuguesa e Doutoranda em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa (defesa agendada para 8 de maio de 2013)

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Como Citar

Oliveira, A. L. P. C. de. (2013). E foram felizes para sempre(?): reflexões sobre casamento e (in)felicidade nas literaturas balzaquiana e camiliana. Revista Letras, 88(1). https://doi.org/10.5380/rel.v88i1.31348

Edição

Seção

Dossiê: O Tempo de Camilo - Parte II