O Demônio do Ouro, de Camilo Castelo Branco: um outro romance histórico de (mais) um mestre na (semi)periferia do capitalismo
Resumo
O objetivo deste artigo é analisar o romance histórico O Demônio do Ouro, de Camilo Castelo Branco. Se aparentemente a obra reproduz os modelos importados, representados pelo nacionalismo de Walter Scott e pelas aventuras de Alexandre Dumas e Ponson du Terrail, numa leitura mais atenta verificamos que o escritor critica esses mesmos modelos, propondo um outro tipo de romance histórico, no qual a crítica social e o questionamento aos pressupostos estéticos estrangeiros se destacariam, desviando-se das expectativas de leitura do público oitocentista.
Palavras-chave
Camilo Castelo Branco; O Demônio do Ouro; romance histórico
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v87i1.31295