O Demônio do Ouro, de Camilo Castelo Branco: um outro romance histórico de (mais) um mestre na (semi)periferia do capitalismo

Autores

  • Luciene Marie Pavanelo Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v87i1.31295

Palavras-chave:

Camilo Castelo Branco, O Demônio do Ouro, romance histórico

Resumo

O objetivo deste artigo é analisar o romance histórico O Demônio do Ouro, de Camilo Castelo Branco. Se aparentemente a obra reproduz os modelos importados, representados pelo nacionalismo de Walter Scott e pelas aventuras de Alexandre Dumas e Ponson du Terrail, numa leitura mais atenta verificamos que o escritor critica esses mesmos modelos, propondo um outro tipo de romance histórico, no qual a crítica social e o questionamento aos pressupostos estéticos estrangeiros se destacariam, desviando-se das expectativas de leitura do público oitocentista.

Biografia do Autor

Luciene Marie Pavanelo, Universidade de São Paulo

Doutora (título a ser obtido em 07/05/2013) em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP; Mestre em Literatura Portuguesa pela USP; Bacharel e Licenciada em Letras Português/Inglês pela USP.

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Como Citar

Pavanelo, L. M. (2013). O Demônio do Ouro, de Camilo Castelo Branco: um outro romance histórico de (mais) um mestre na (semi)periferia do capitalismo. Revista Letras, 87(1). https://doi.org/10.5380/rel.v87i1.31295

Edição

Seção

Dossiê: O tempo de Camilo - Parte I