Camilo Castelo Branco: autor e personagem
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v88i1.31250Palavras-chave:
Camilo Castelo Branco, Mário Cláudio, Camilo BrocaResumo
Proscrita pela onda determinista e, mais tarde, rejeitada pela voga estruturalista, a crítica biográfica assiste a uma espécie de retorno à cena literária, sobretudo, pela porta da ficção contemporânea. Em parte pela sua popularidade junto ao público, outro tanto pelo dramático percurso, Camilo Castelo Branco é daquelas figuras literárias sobre quem a pesquisa acadêmica poucas vezes descurou da questão biográfica. Em 1989, Alexandre Pinheiro Torres transformou sua Frariz imaginária no palco em que personagens de Amor de perdição retornavam ao mundo minhoto, no romance Espingardas e música clássica. Em 2004, foi a vez de Agustina Bessa-Luís revelar sua afeição pelo universo camiliano em Camilo: figura e génio, uma reunião de crítica e de ficção em torno do artista oitocentista. Em 2006, Camilo ressurge sob as tintas de Mário Cláudio em Camilo Broca. Analisar os procedimentos ficcionais utilizados nesse último romance e refletir sobre os fatores que garantem a vitalidade do escritor nos nossos dias são os objetivos desse trabalho.
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