SOB O VERMELHO DOS CRAVOS DE ABRIL LITERATURA E REVOLUÇÃO NO PORTUGAL CONTEMPORÂNEO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v64i0.2966Palavras-chave:
romance português, Revolução dos Cravos, História, censura, salazarismo, Portuguese novel, Clove Revolution, History, censorship, salazarism.Resumo
Este artigo analisa alguns aspectos criativos do romance português contemporâneo, surgido após a Revolução dos Cravos de 1974. Com base nessa intenção, contata-se que há uma profunda vinculação entre as transformações políticas ocorridas em Portugal, após 1974, e a produção artística lusitana das últimas três décadas. Com a Revolução dos Cravos, a arte literária portuguesa empreendeu a revisitação crítica dos seus caminhos artísticos, sobre os quais havia pairado, durante meio século, a ação da censura salazarista. Com a liberdade, a Literatura Portuguesa passou a viver um período de notável efervescência criadora. No âmbito da produção narrativa, podem ser percebidas tendências marcantes do romance português, tais como a tematização da Guerra Colonial mantida por Portugal, na África, a emergência do feminino no campo da escritura literária e, sobretudo, a transfiguração e reescrita da História pela Literatura.
Under the red of the carnations of April literature and revolution in contemporary Portugal
Abstract
This article analyzes some creative aspects of the contemporary Portuguese novel, came up after Clove Revolution in 1974. Based on that intention, it is verified that there is a profound link between political transformation occurred in Portugal after 1974 and artistic Portuguese production of the last three decades. With the Clove Revolution, Portuguese literary art undertook the critical revisit of its artistic pursuits, upon which had hovered during half century, the action of salazarist censorship. With liberation, Portuguese literature came to live a period of notable creative effervescence. In the ambit of narrative production, it can be noticed remarkable tendencies of the Portuguese novel, such as the theme of Colonial War kept by Portugal in Africa, the emergency of feminism in literature and, moreover, the transfiguration and rewriting of History through literature.
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