A estrutura do DP no crioulo de Cabo Verde e no PB de afro-descendentes
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v84i2.25201Palavras-chave:
DPs nus, Dialeto afro-brasileiro, CriouloResumo
O texto apresenta uma descrição da realização de DPs em dois corpora de afro-descendentes brasileiros e compara os dados com os dos crioulos do Cabo Verde, como descrito por Alexandre & Soares (2004) e Baptista (2007). Aponta para questões sobre a estrutura dos DPs, levando em conta a variação na ocorrência de DPs nus nessas variantes do português e sobre a realização do traço [+plural] nos DPs. Considera-se que as realizações superficiais entre os dialetos são muito semelhantes, mesmo no caso do plural, embora a marca morfológica de plural nos nomes não ocorra nos dados de HV-19 e seja bastante assistemática nas Atas. Estruturalmente, para os DPs com determinantes realizados, foi assumida a mesma estrutura proposta por Baptista (2007); para os DPs com determinantes não realizados, optou-se por ver a variação como resultado de uma regra geral de recuperação situacional / pragmática dos valores referencias dos DPs. Para o caso dos DPs plurais, considerou-se que uma regra de não-redundância morfofonológica atua na gramática de HV-19.
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