OS FRAGMENTOS DO REAL EM GALÁXIAS, DE HAROLDO DE CAMPOS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v84i2.25103Resumo
Este artigo pretende abordar a obra Galáxias, de Haroldo de Campos, a partir do exame de sua reconstrução metonímica de imagens jornalísticas e artísticas referentes a acontecimentos relevantes do período de elaboração desse texto (décadas de 1960 e 1970), tais como as mortes de Che Guevara e Marilyn Monroe. Alquimista do léxico, o escritor paulista produziu um texto labiríntico, com séries permutantes e estruturas circulares, em que a imagem ocupa o centro das atenções, segundo ressaltaremos em nosso trabalho. Como essa obra opera com múltiplas possibilidades de leitura, o leitor assume papel de destaque: associando fragmentos, ele monta o seu próprio painel mutável da realidade reconfigurada na narrativa, criando novas relações, já que o caleidoscópio-texto se estrutura por princípios de metamorfose, multiplicidade, encaixe e mobilidade de núcleos significativos.
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