Corpos Petulantes: desafios, esquivas, derivas
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v84i2.25102Resumo
Neste trabalho examino o gesto estético da poeta e artista plástica Laura Erber para entendê-lo na complexidade do estado das artes na atualidade. O poeta e crítico Marcos Siscar faz o diagnóstico da crise de verso na poesia do século XX e XXI, em seu belo livro Poesia e crise (2010), apontando as “dificuldades” do poeta em resgatar a importância da poesia no acúmulo cultural contemporâneo. Onde fala a poesia? Como fala? Sobre o quê? Para quem? No caso da poeta e múltipla artista Laura Erber, os rituais de exumação do corpo da poesia são serenos e irônicos, permanecem num estado nietzscheano que Clement Rosset examina como sendo os da cruel alegria ou da sobrevivência intermitente e iluminada dos vaga-lumes ( Didi-Huberman,) enquanto, para Jacques Rancière, trata-se da “experiência política do sensível”, ou seja, implica a maneira de dizer uma conquista da singularidade e da sobrevivência da arte.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.Para o caso de submissão de traduções, deverão ser verificados os requisitos de cessão de direitos autorais constantes da seção de Diretrizes para Autores.