A trama da memória e a manutenção de sentidos: “reserva indígena” nos cartuns de Angeli
Resumo
Neste trabalho, buscamos interpretar cartuns de Angeli publicados
entre maio e agosto de 2008, marcados linguisticamente
pela expressão “reserva indígena”, observando como as imagens
instalam efeitos de sentido de denúncia sobre o apagamento
do índio e da resistência indígena. Para tanto, mobilizamos
conceitos teóricos da Análise do Discurso de matriz francesa,
em especial os postulados de Pêcheux sobre a memória e de
Eni Orlandi sobre as noções de silêncio difundidas pela mesma
autora. Pretendemos rastrear a trama da memória construída
pelo discurso do branco que, ao estabelecer os limites da “reserva
indígena”, dissimula seu papel como opressor histórico
do sujeito-índio.
entre maio e agosto de 2008, marcados linguisticamente
pela expressão “reserva indígena”, observando como as imagens
instalam efeitos de sentido de denúncia sobre o apagamento
do índio e da resistência indígena. Para tanto, mobilizamos
conceitos teóricos da Análise do Discurso de matriz francesa,
em especial os postulados de Pêcheux sobre a memória e de
Eni Orlandi sobre as noções de silêncio difundidas pela mesma
autora. Pretendemos rastrear a trama da memória construída
pelo discurso do branco que, ao estabelecer os limites da “reserva
indígena”, dissimula seu papel como opressor histórico
do sujeito-índio.
Palavras-chave
discurso; reserva indígena; silêncio
Texto completo:
PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/rel.v82i0.25084