A NÃO-TRANSPOSIÇÃO TEMPORAL NO ESTILO INDIRETO LIVRE
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v23i0.19670Resumo
Apesar da liberdade com que se realiza o discurso reproduzidoem estilo indireto livre, a transposição dos tempos, observada numa narrativa no passado, encerra-o na perspectiva cronológica de um narrador.Sempre orientados pela objetividade, os autores modernos tendem a emprestar ao estilo indireto livre a comunicação textual do estilo direto. Assim, Aragon suprime a transposição temporal, esta intermediária entre o leitor e o personagem, que lembra a intervenção do narrador.
Uma vez mantidas as formas autênticas dos verbos, seus valorestemporais, aspectuais e modais são assegurados. Mas o que realmente determina a conservação dos tempos, é o desejo de atualizar as palavras do emissor, para que toda nuance psicológica que possam conter, seja imediatamente perceptível ao leitor.
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Como Citar
SCARPARI SCHMIDT, Z. M. (1975). A NÃO-TRANSPOSIÇÃO TEMPORAL NO ESTILO INDIRETO LIVRE. Revista Letras, 23. https://doi.org/10.5380/rel.v23i0.19670
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