HIJO DE HOMBRE DE AUGUSTO ROA BASTOS: A HISTÓRIA MÍTICA

Autores

  • María Elisa Latorre Universidad Nacional del Nordeste, Argentina

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v25i0.19550

Resumo

O trabalho parte da linha de um dualismo existente no romance, que apalece em diferentes níveis. Sua existência parece não ser arbitrária, senão que assinala algo que é uma constante no Paraguai. Destaca-se como principal aspecto dual a mescla do vivo e do morto, que leva ao entrelaçamento do tempo histórico e do mítico. Indica-se logo a vigência do dualismo no Paraguai em aspectos sócio-políticos e na literatura.
Após esta localização no contexto se assinala a articulação do tempo em Hijo de hombre, a qual se postula como núcleo estruturante do romance. No entremesclar-se do tempo linear com o tempo circular, pode-se apreciar três momentos diferentes: passado, presente e futuro, que se dão em três níveis: nível da estrutura, nível da linguagem e nível da história. Conclue-se que em Hijo de hombre se encontram duas idéias diferentes do tempo: a do tempo histórico, vinculada com a história do Paraguai e, partindo daí e da apresentação quase mítica de fatos históricos, a idéia do temfco circular.
Há uma fusão de ambos, porque a idéia que se transmite é a que vai voltar esse passado glorioso do Paraguai. Por último se indica que o romance não só sintetiza estes dois tempos, mas também se situa como elemento de síntese na História da literatura paraguaia e, por sua vez se entronca com o romance latino-americano contemporâneo.

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Como Citar

Latorre, M. E. (1976). HIJO DE HOMBRE DE AUGUSTO ROA BASTOS: A HISTÓRIA MÍTICA. Revista Letras, 25. https://doi.org/10.5380/rel.v25i0.19550

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Artigos