OS MOMENTOS DO TUPI

Autores

  • Affonso Robl UFPR

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v25i0.19534

Resumo

O autor pretende precisar as fases filológicas do tupi. O tupi Jesuítico não é sistematização latinizada e simplificada; não é completa transformação semàntica sob uma visão ocidental e cristã; nem foi língua veicular. É, sim, a língua brasílica unificada: sistematizada pela gramática, pelos catecismose pelos vocabulários. Trata-se do tupi antigo, comum, corrente nas regiões costeiras, desde São Vicente até o Maranhão, durante os séculos XVI e XVII.
A língua geral constituía simples acomodação lingüística, resultante da miscigenação entre índios e brancos, e entre tupis e jês. Possuindo gramática rudimentar e léxico reduzido, o brasiliano servia apenas como língua superlocal.
Radical simplificação do brasiliano e eivado de empréstimos portugueses e aruaques, tornou-se nheengatu, a partir do fim do século XVIII, verdadeira língua franca entre colonos, mestiços e índios semi-aculturados da Amazônia.

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Como Citar

Robl, A. (1976). OS MOMENTOS DO TUPI. Revista Letras, 25. https://doi.org/10.5380/rel.v25i0.19534

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Artigos