O NOME DA ROSA: ECOS BORGIANOS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v40i0.19135Resumo
Tanto O nome da rosa, romance de Umberto Eco (de 1980) quanto os textos de Jorge Luis Borges, bem anteriores (Ficções é de 1941), apresentam fortes marcas intertextuais. Ao aproximá-los, pretendo captar certos ecos borgianos no romance do escritor italiano.
Utilizando-se das alusões, das metáforas intertextuais, dos recursos palimpsésticos, Eco disseminou ao longo do seu romance - um intertexto por excelência - uma série de índices para a compreensão de sua estrutura e mesmo para sua interpretação. Seu enunciado remete a outros, numa estrutura labiríntica, onde a multiplicidade de caminhos intertextuais faz do texto uma escritura complexa, opaca, infinita...
Este estudo prende-se à introdução do romance de Eco, "um manuscrito, naturalmente", confrontando-a com textos de Borges, especialmente de Ficções. Remete ainda ao pensamento teórico dos dois autores.
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