SÉMIOTIQUE DU LIMINAIRE CAMUSIEN
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v53i0.18860Palavras-chave:
Albert Camus, O estrangeiro, poética da prosa, avant-récit, narratologia, semióticaResumo
O texto de O estrangeiro constitui, no fim de contas, uma inesgotável retomada - implícita, lúdica, por vezes insidiosa - de um único e mesmo início, pois a matriz (de-) ge(ne)radora que se forma e se elabora a partir da primeira frase será determinante até a última palavra da narrativa. É um texto destinado, por extensão, a hesitar, a flutuar; um texto que resiste a significar enquanto se permite a vertigem de sua inadmissível exclusão, e cuja resistência não cessa claramente de ressoar. Pérfida emboscada: não nos deixemos cair na armadilha.
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