ESTAR - NDO AS A GENERIC / Estar - NDO como um genérico

Autores

  • Castro Gonçalves USFC
  • Cláudio Correia UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5380/rel.v63i0.18552

Palavras-chave:

progressivo, habitualidade, denotação dos nomes comuns

Resumo

Neste artigo, defendo que as perífrases formadas por estar - ndo do PB são semánticamente habituais (generalizações sobre situações) e também que o valor progressivo que lhe foi atribuído é de natureza pragmática. À primeira vista, isso parece ser o contrário do que dizem as abordagens que seguiram Dowty (1979). Nessas abordagens, o valor progressivo é um fenômeno semântico do qual o habitual é um subproduto pragmático. No entanto, mostro que pode haver harmonia entre essas duas posições, mas que a hipótese da habitualidade como valor semântico lida tanto com os fenômenos do be - ing do inglês, que motivaram Dowty (1979), quanto problemas de estar-ndo que a referida linha de análise não consegue capturar.

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Como Citar

Gonçalves, C., & Correia, C. (2004). ESTAR - NDO AS A GENERIC / Estar - NDO como um genérico. Revista Letras, 63. https://doi.org/10.5380/rel.v63i0.18552

Edição

Seção

Estudos Linguísticos