PODER FAZER E (NÃO) PODER DIZER
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v57i0.18396Palavras-chave:
Déficit sintático e apraxia ideacionalResumo
O objetivo deste artigo é mostrar a evolução de um caso ( sujeito P) de afasia agramatismo, através de um estudo discursivo, caracterizando os processos sintáticos implicados. O agramamatismo compromete a complexidade sintática da linguagem ( com relação às categorias funcionais) o que explica as dificuldades de compreensão e produção, conforme analisado no caso do agramatismo de P. O acompanhamento desse caso por 12 anos, confirmou que ele pode fazer aquilo que não pode dizer, devido às limitações sintáticas. Durante o processo terapêutico em que o sujeito foi exposto a diversas situações verbais, os valores dos parâmetros da língua particular foram sendo fixados. Em situação discursiva (diferentemente das situações artificiais dos testes metalingiiísticos) houve progressos e o sujeito passou a ser capaz de dizer aquilo que sabia fazer. Os dados mostram o progresso sintático do sujeito.Downloads
Como Citar
Hadler Coudry, M. I., & Gregolin, R. M. (2002). PODER FAZER E (NÃO) PODER DIZER. Revista Letras, 57. https://doi.org/10.5380/rel.v57i0.18396
Edição
Seção
Estudos Linguísticos
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