Antecedentes conceituais e ficcionais do realismo mágico no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/rel.v79i0.15911Palavras-chave:
Fantástico brasileiro, revisão histórico-críticaResumo
RESUMO: A história literária de um país está sempre sujeita a revisões, num perene processo de iluminação crítica do presente e do passado. Este artigo pretende rever o entendimento bastante divulgado segundo o qual a ficção fantástica brasileira mais recente, chamada de realismo mágico, passou a existir, e mesmo a ser discutida, apenas a partir de 1947, quando saiu O ex-mágico da taberna minhoca, coletânea de contos de Murilo Rubião. Ao colocar em discussão esse saber, esta perquirição propõe uma visibilidade anterior (e em processo) das práticas teóricas e ficcionais brasileiras, levando em conta postulados críticos que apontam as duas fontes mais conhecidas desse fantástico “moderno” (as ficções kafkiana e hispano-americana) e ao mesmo tempo instauram uma discussão sobre a categoria que se pode considerar também brasileira. Acabamos, assim, por situar no passado literário brasileiro a possibilidade de se refletir sobre o realismo mágico enquanto fenômeno literário também local, em termos teóricos e ficcionais.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direitos Autorais para artigos publicados nesta revista são do autor, com direitos de primeira publicação para a revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.Para o caso de submissão de traduções, deverão ser verificados os requisitos de cessão de direitos autorais constantes da seção de Diretrizes para Autores.

