GEOSSÍMBOLOS, REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS SOCIOESPACIAIS DO MODO DE VIDA RURAL NO CONTEXTO URBANO DA CIDADE DE PONTA GROSSA – PARANÁ.

Autores

  • Nicolas Floriani Uepg
  • Gilliane Gonzales Gracina UEPG

DOI:

https://doi.org/10.5380/geografar.v10i1.40337

Palavras-chave:

microterritorialidades rurais, urbanização, paisagem cultural, geossímbolos, histórias de vida

Resumo

Este artigo buscou evidenciar a reprodução de práticas socioespaciais do modo de vida rural no contexto urbano da cidade de Ponta Grossa – Paraná. Particularmente, o estudo se desenvolve no loteamento Parque Shangrilá, onde verifica-se uma estrutura de microterritorialidades rurais, expressas materialmente em geossímbolos, associados ao usos produtivo e simbólico das terras. Assim, elaborou-se um sistema de tipologias representando a configuração do loteamento e os seus respectivos sujeitos sociais. A pesquisa baseou-se em metodologias da etnopesquisa- baseadas nas abordagens hermenêutica-fenomenológica e cognitivo-acionalista, a fim de interpretar as narrativas sobre a transformação da paisagem e do modos de vida rural frente ao processo de urbanização. Os resultados mostram que no município em questão existem microterritorialidades rurais - destacando as trocas materiais de alimentos e plantas medicinais entre vizinhos - que se imbricam e se hibridizam no e ao modo de vida urbano, ressubjetivando-o. O trabalho também aponta para a necessidade de formular políticas públicas de incentivo à permanência deste modo de vida rural na cidade.

Publicado

2015-12-08

Como Citar

Floriani, N., & Gracina, G. G. (2015). GEOSSÍMBOLOS, REPRESENTAÇÕES E PRÁTICAS SOCIOESPACIAIS DO MODO DE VIDA RURAL NO CONTEXTO URBANO DA CIDADE DE PONTA GROSSA – PARANÁ. REVISTA GEOGRAFAR, 10(1), 101–118. https://doi.org/10.5380/geografar.v10i1.40337

Edição

Seção

Artigos