Escola de Aprendizes Artífices ou Escola de Aprendizes e Artífices?

Autores

Palavras-chave:

Educação profissional, Escola de Aprendizes Artífices, História da educação, Semântica.

Resumo

O marco inicial de uma política nacional de formação profissional foi a criação de 19 Escolas de Aprendizes Artífices por um Decreto federal em 1909. Após encontrar inúmeros equívocos em dissertações e teses, que apresentavam a origem da rede federal de educação profissional e tecnológica, usando os termos “aprendizes artífices” acrescentando “e”, ficando “aprendizes e artífices”, apresentou-se o desafio que resultou na pesquisa para este artigo, a fim de tentar entender este uso e apresentar a significação  diacrônica, do ponto de vista conceitual, histórico e socioeconômico. Esta pesquisa utilizou  a busca quantitativa dos usos dos termos em buscadores informáticos, a partir da qual procedeu-se  à análise  referenciada em bibliografia relativa aos aspectos históricos, econômicos e sociais, refletidas no uso conjuntural e da significação linguística de cada tempo. Por fim, a reflexão procura traduzir o interesse político, jurídico e social por trás daquela expressão, que se relaciona  à estrutura de uma época e revela que o uso adequado do termo, ao preservar sua originalidade, traduz um significado que é dialético, tanto na representação como na base material da sociedade da época.

Biografia do Autor

Irineu Mario Colombo, Instituto Federal do Paraná - IFPR.

Professor de Filosofia e de História da Ciência, da Técnica e da Tecnologia (IFPR), Doutor em História Social (unB), Mestre em Educação (UFPR) e Especialista em História Econômica. Licenciado em História e formado em Habilitação Profissional de Magistério e Técnico em Eletrônica.Possui Pós-doutorado pela UFPR.

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Publicado

2020-10-25

Como Citar

Colombo, I. M. (2020). Escola de Aprendizes Artífices ou Escola de Aprendizes e Artífices?. Educar Em Revista, 36. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/71886

Edição

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