Reaprendizagens sobre democracia e Educação na diferença: a perspectiva das redes de mulheres afro-latinas

Autores/as

  • Claudia Miranda Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Aline Cristina Oliveira do Carmo Colégio Pedro II
  • Célia Regina Cristo de Oliveira UNIRIO

Palabras clave:

Reaprendizagens, Educação, Redes de mulheres afro-latinas, Pactos sociais, pedagogias outsiders.

Resumen

A questão que nos convoca para uma análise sobre como podemos insuflar uma mudança significativa na relação entre democracia e educação desde a diferença, passa pela inclusão de visões construídas a partir da politização de mulheres afro-latinas. Consideramos o papel das redes de lideranças tomando o Brasil como ponto de partida, ancoradas nas experiências em países como Uruguai, Cuba, Argentina e Colômbia. A perspectiva descolonizadora, que encontramos em suas proposições, realocam nossas impressões sobre os lugares definidos, a partir dos processos de racialização e, consequentemente, de estigmas e preconceitos produzidos na interseccionalidade. Entendemos que as alternativas que podemos encontrar no fomento de novos pactos sociais devem estar alinhadas com as demandas das bases, levando em conta os segmentos impactados pelos projetos genocidas, como ocorre com as populações femininas e negras. A partir de suas dinâmicas de intervenção, defende-se a proposição de pedagogias outsiders produzidas no âmbito dessas coletividades.

 

 

Biografía del autor/a

Claudia Miranda, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Claudia Miranda é pós-doutora em Psicossociologia de Comunidades (Programa de Estudos Interdisciplinares de Comunidades e Ecologia Social - EICOS/UFRJ) e Pesquisadora CNPq. Professora Associada I do Departamento de Didática e do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Professora da Especialização e Curso Internacional Estudios Afrolatinoamericanos y Caribeños Pensar América Latina y el Caribe es pensar la raza do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais (CLACSO). É membro do Grupo de Trabalho CLACSO Afrodescendência e propostas contra-hegemônicas, professora da Escuela Internacional CLACSO Más Allá del decenio afrodescendiente. Coordena os projetos de pesquisa Intercâmbio Colômbia - Brasil: experimentos afrolatinos e diálogos interculturais na produção do conhecimento refletida nas políticas curriculares e, Como a Educação Intercultural impacta as políticas e as práticas curriculares no Brasil e na Colômbia: um estudo comparado sobre a participação dos movimentos pedagógicos e as perspectivas de gestores/as e etnoeducadores/as.

Aline Cristina Oliveira do Carmo, Colégio Pedro II

Pós-doutoranda em educação (UNIRIO), Docente do Departamento de Filosofia do Colégio Pedro II, Instituto Federal de Educação Básica, Técnica e Tecnológica e de Ensino Superior  Atua como docente de filosofia na educação básica e na pós-graduação, sendo membro do grupo de estudos e pesquisas Corpoder - Filosofias Decoloniais: corpos, poderes e saberes, do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NeabiCp2), e do corpo docente do curso de Pós-graduação em Educação das Relações Étnico-raciais no Ensino Básico (Ererebá). Membro da Rede Carioca de Etnoeducadoras Negras e do grupo de pesquisa Formação de Professores, Currículo e Pedagogias Decoloniais (GFPPD/Unirio). 

Célia Regina Cristo de Oliveira, UNIRIO

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Educação da UNIRIO  Mestrado Profissional - PPGEB/ CAp-UERJ (2016). Pós-Graduada em Educação e Relações Raciais, no Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira -PENESB/UFF - vinculado ao projeto UAB/MEC/SECADI (2015). Pós-Graduada em Alfabetização dos alunos e alunas das classes populares/UFF (2003). Graduação em Pedagogia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Publicado

2020-12-20

Cómo citar

Miranda, C., Carmo, A. C. O. do, & Oliveira, C. R. C. de. (2020). Reaprendizagens sobre democracia e Educação na diferença: a perspectiva das redes de mulheres afro-latinas. Educar Em Revista, 36. Recuperado a partir de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75585

Número

Sección

Dossiê - Educação, democracia e diferença