“A escola tá mais... Escolar”: a implantação do tempo integral em uma escola de Ensino Fundamental na perspectiva discente
Palabras clave:
tempo integral, alunos, ensino fundamental, escola pública.Resumen
Este artigo tem por objetivos analisar, a partir da ótica discente, como tem sido a implantação do tempo integral em uma escola pública de Ensino Fundamental e contribuir para a discussão e a avaliação das políticas educacionais no país acerca desta temática. Para tanto, realizou-se um estudo qualitativo em que se fez uso de entrevistas individuais semiestruturadas e grupos focais junto a alunos, observação do cotidiano escolar e análise documental. Verificou-se que o alunado queixa-se de forma recorrente do cansaço advindo com a forma pela qual os tempos e os espaços escolares têm sido utilizados e ressignificados com a adoção do tempo integral. O grupo pesquisado tende a reconhecer a importância do capital escolar, mas enfatiza especialmente o aspecto socioafetivo presente na escolarização. A perspectiva discente é que a escola está ainda “mais escolar”: conteudista, desenvolvendo o mesmo tipo de atividades, pouco atraentes, em espaços convencionais e/ou inadequados, e tornando o processo de ensino-aprendizagem insuficientemente producente. Assim, se faz necessária uma adequação pedagógica do tempo-espaço escolar, garantindo-se novas e diversificadas oportunidades de aprendizagem, com maior respeito às demandas dos educandos.
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