As prescrições da UNESCO nos Relatórios Globais de Aprendizagem
uma análise sobre “Qualidade” e “Avaliação” para a Educação de Jovens e Adultos
DOI:
https://doi.org/10.1590/1984-0411.94036Palavras-chave:
Unesco, Educação de Adultos, Qualidade, Avaliação, GralesResumo
Neste texto, são analisados os conceitos de qualidade e avaliação e suas interrelações por meio das prescrições da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) nos Relatórios Globais de Aprendizagem e Educação de Adultos (GRALES) de 2010 a 2022. As fontes primárias para a análise são definidas pelos cinco Relatórios Globais de Aprendizagem e Educação de Adultos da UNESCO, pelo fato de se constituírem como documentos que tem como proposição apresentar um panorama mundial sobre as ações empreendidas por diferentes países e, sobretudo, a orientar políticas e ações para Educação de Adultos. Realiza-se pesquisa de tipo documental e bibliográfica, de abordagem qualitativa e, a partir de tal delimitação, problematizam-se os conceitos de qualidade e avaliação, por observar-se que são categorias importantes presentes em todos os Relatórios, articulando-se ao conceito de Aprendizagem ao Longo da Vida. Conclui-se que a UNESCO tem sido indutora de políticas de educação, enfaticamente da Educação de Adultos, disseminando um conceito de qualidade a partir de uma perspectiva a-histórica, apartado das condições socioeconômicas objetivas. Tal perspectiva delimita, ainda, o conceito de avaliação atrelando-o à instauração e ampliação de políticas e programas de regulação, controle e monitoramento. Fundamentam-se tais prescrições na limitação, sobretudo da educação formal, prescrevendo-se apenas o básico e remetendo arranjos de Aprendizagem ao Longo da Vida como princípio a ser perseguido por Governos, sociedade civil e setor privado.
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