As fragilidades do PISA, um protagonista global em políticas educacionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1984-0411.93646

Palavras-chave:

PISA, Avaliação Educacional., Currículo, Política Educacional

Resumo

O objetivo deste texto, baseado em pesquisa documental e na produção acadêmica, é discutir o PISA e os resultados dos testes cognitivos divulgados pela OCDE. Para tanto, serão apresentadas e discutidas as principais concepções que estruturam os três testes do PISA até 2021, como elas vêm variando ao longo dos anos e algumas das fragilidades na forma de divulgar seus resultados, utilizando, para isso, as escalas de proficiência produzidas, a forma encontrada para explicar as tarefas que os estudantes são capazes de realizar nos testes. Discute-se a enorme influência que este instrumento tem sobre as políticas educacionais ao redor do mundo, na maior parte das vezes, discutindo como alcançar o melhor desempenho entre os países participantes. As análises apontam para algumas inconsistências nas informações geradas pelo PISA, dificultando seu uso para aprofundar o debate educacional e aprimorar as políticas da área.

Biografia do Autor

João Luiz Horta Neto, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Doutor em Política Social, Universidade de Brasília (UNB), Brasília, Distrito Federal, Brasil; Pesquisador, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” (INEP), Brasília, Distrito Federal, Brasil

Publicado

2024-12-06

Como Citar

Horta Neto, J. L. (2024). As fragilidades do PISA, um protagonista global em políticas educacionais. Educar Em Revista, 40(1), e93646. https://doi.org/10.1590/1984-0411.93646

Edição

Seção

DOSSIÊ: Qualidade, aprendizagem e avaliação sistêmica: discursos dos organismos internacionais para os países latino-ame