Plágio e citação
percepções de pós-graduandos em educação
DOI:
https://doi.org/10.1590/1984-0411.90299Palavras-chave:
Plágio, Citação, Integridade acadêmica, Pós-Graduação.Resumo
Este estudo analisa a compreensão de mestrandos e doutorandos em Educação sobre o plágio, a questão do autoplágio e a capacitação pelo domínio das normas de citação, com vistas a evitar a má conduta acadêmica. O artigo, além de tratar de alguns dos aspectos convergentes na literatura internacional sobre o conceito de plágio, frisa que a discussão não se encerra com a definição de suas tipologias, comportando também temas ligados a outros comportamentos ilícitos, como a fraude, o ludibrio (Carrol, 2016) e o autoplágio (Diniz; Terra, 2014; Phyo et al., 2022). Foi adotado o método análise de conteúdo (Bardin, 2011) para o exame das 17 entrevistas realizadas com pós-graduandos e ocorreu a exploração do resultado de 123 questionários. Dessa forma, a pesquisa integra a dimensão do levantamento quantitativo ao qualitativo no processo de análise, em perspectiva descritiva e exploratória. Em conclusão: todos os pós-graduandos compreendem o que é o plágio, mas o autoplágio é uma “figura estranhada” quando associado ao plágio. Há uma régua moral e ética para a escrita do texto acadêmico, que é utilizada a partir da crença na normalização, pela via da citação, para evitar o plágio. Entretanto, tal régua se defronta com limites e desvios.
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