Reflexões sobre as orientações da Unesco para a oferta da educação em prisões

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1984-0411.82342

Palavras-chave:

Direito à Educação, Educação prisional, UNESCO

Resumo

A partir de pesquisa bibliográfica e documental, tendo como suporte teórico-metodológico o materialismo
histórico e dialético, este texto teve por objetivo desvelar os limites e as possibilidades das orientações da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para a educação prisional no
Brasil. Para tanto, inicialmente, o perfil social da população prisional brasileira é apresentado, tendo em vista
sua relação com o acesso à educação; em seguida, são analisados os documentos legais que amparam o direito
à educação para as pessoas privadas de liberdade e as orientações da UNESCO para a oferta educacional em
prisões. A análise dos dados e dos documentos indica, por um lado, sua ancoragem em uma perspectiva
neoliberal por meio de parcerias público-privadas e formação técnica para o mundo produtivo; e, por outro,
a defesa da educação como direito das pessoas privadas de liberdade e como essencial para o processo de
ressocialização.

Biografia do Autor

Aldimara Catarina Brito Delabona Boutin, Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Simone Fátima Flach, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Doutora em Educação pela Universidade Federal de são Carlos - UFSCar. Docente do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG.

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Publicado

2024-11-27

Como Citar

Boutin, A. C. B. D., & Flach, S. F. (2024). Reflexões sobre as orientações da Unesco para a oferta da educação em prisões. Educar Em Revista, 40(1), e82342. https://doi.org/10.1590/1984-0411.82342

Edição

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