Reflexões sobre as orientações da Unesco para a oferta da educação em prisões
DOI:
https://doi.org/10.1590/1984-0411.82342Palavras-chave:
Direito à Educação, Educação prisional, UNESCOResumo
A partir de pesquisa bibliográfica e documental, tendo como suporte teórico-metodológico o materialismo
histórico e dialético, este texto teve por objetivo desvelar os limites e as possibilidades das orientações da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) para a educação prisional no
Brasil. Para tanto, inicialmente, o perfil social da população prisional brasileira é apresentado, tendo em vista
sua relação com o acesso à educação; em seguida, são analisados os documentos legais que amparam o direito
à educação para as pessoas privadas de liberdade e as orientações da UNESCO para a oferta educacional em
prisões. A análise dos dados e dos documentos indica, por um lado, sua ancoragem em uma perspectiva
neoliberal por meio de parcerias público-privadas e formação técnica para o mundo produtivo; e, por outro,
a defesa da educação como direito das pessoas privadas de liberdade e como essencial para o processo de
ressocialização.
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