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Práticas de sustentabilidade e ecosofias em escolas da Educação Básica no Brasil e na Austrália

Fernanda Freitas Rezende, Martha Tristão

Resumo


A proposta deste artigo é perspectivar como as práticas de sustentabilidade, em meio a contextos neoliberais e modelos prescritos, transitam nas escolas públicas do ensino fundamental em duas realidades distintas: Brasil (Espírito Santo) e Austrália (Victoria). O trabalho orienta-se a partir do pensamento filosófico da ecosofia de Félix Guattari (1989). O estudo, de abordagem qualitativa e de inspiração cartográfica, agencia-se à pesquisa narrativa e tem como base a investigação doutoral conduzida no período de 2017 a 2020. A produção de dados ocorreu a partir da realização de entrevistas individuais e/ou em grupo como manejo cartográfico. No Brasil, a pesquisa aconteceu no Estado do Espírito Santo, em 13 escolas que desenvolviam práticas de sustentabilidade ou que participaram, por adesão, do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), nos municípios de Vitória (capital), Cariacica, Vila Velha, Viana e Serra. Na Austrália, a produção de dados ocorreu em seis escolas que aderiram ao Programa ResourceSmart School (RSS) nas cidades de Melbourne e Geelong, situadas no Estado de Victoria. Este estudo evidencia que, mesmo em contextos tão diversos, as escolas tecem uma rede de afetos e agenciamentos em uma abertura a inventividades, potencializando redes de solidariedades que emergem das práticas dos seres dessas escolas, permeadas de multiplicidades nas relações cotidianas.


Palavras-chave


Sustentabilidade. Práticas Ecosóficas. Cartografia. Escolas Sustentáveis.

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