Antropologia, educação e condicionamentos culturais: pensando as mediações no processo de socialização escolar

Autores

  • José Rogério Lopes PPG Ciências Sociais, Unisinos, RS

Palavras-chave:

Mediação, educação, condicionamentos culturais

Resumo

O artigo aborda a trajetória da relação entre antropologia e educação no Brasil, especificando as preocupações dos antropólogos no estudo da educação. Os estudos produzidos nessa relação têm evidenciado a mudança dos contextos de diversidade cultural, antes focalizados em sujeitos e grupos isolados ou pouco integrados, para uma esfera de diversidade cultural que se reproduz na integração daqueles sujeitos e grupos ao modelo de desenvolvimento ocidental e na convivência institucional em que as várias categorias de sujeitos se encontram hoje condicionados. O escopo dessa nova situação, em que os condicionamentos culturais formados tradicionalmente em modos de vida que pouco se comunicavam passam a estabelecer uma economia acelerada de trocas materiais e simbólicas, ainda está em esboço. No entanto, é possível discutir, desde já, o caráter das mediações em jogo na convivência institucional, buscando reconhecer elementos importantes para a análise dos novos condicionamentos hoje operados na educação escolar. Nesse sentido, elabora-se uma revisão da categoria mediação, segundo a teoria cultural de Raymond Williams, para discutir as mudanças estruturais ocorridas na sociedade contemporânea e seus desdobramentos no processo de socialização(ou institucionalização), centrando-se nas mudanças que afetam a mediação efetivada nesse processo por meio da escola. 

Biografia do Autor

José Rogério Lopes, PPG Ciências Sociais, Unisinos, RS

Pedagogo (Unitau, SP), Mestre e Doutor em Ciências Sociais (PUC-SP), Professor Titular do PPG em Ciências Sociais, Unsinos. e-mail: jrlopes@unisinos.br.

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Publicado

2009-08-17

Como Citar

Lopes, J. R. (2009). Antropologia, educação e condicionamentos culturais: pensando as mediações no processo de socialização escolar. Educar Em Revista, 25(33), p. 171–188. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/7735

Edição

Seção

Demanda Contínua