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Educação para as Relações Étnico-Raciais e a formação de professores de História nas novas diretrizes para a formação de professores!

Mauro Cezar Coelho, Wilma Nazaré Baía Coelho

Resumo


No presente artigo, analisamos um dos aspectos da política educacional projetada – as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação Inicial de Professores para a Educação Básica aprovadas em 2019, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) – problematizando o modo pelo qual ela encaminha a educação para a as relações étnico-raciais, tendo como parâmetro as licenciaturas em História. Uma vez que as diretrizes propostas não anulam a política educacional de caráter afirmativo, tornase relevante dimensionar o modo pelo qual o desenho pensado para a formação inicial promove saberes docentes que capacitem o professor para o enfrentamento do racismo e de seus desdobramentos. Sustentamos que as diretrizes recentemente aprovadas pelo CNE encaminham uma formação restritiva, no tocante à Educação para as Relações ÉtnicoRaciais, posto limitarem o espaço da autonomia docente e o contato com saberes necessários ao enfrentamento do racismo e de seus desdobramentos no espaço escolar. Ademais, as diretrizes aprofundam deficiências recorrentes nos cursos de formação de professores de história, tornando ainda mais rarefeito o espaço para a discussão de temas como Diferença, Diversidade, Multiculturalismo, Inclusão etc.

Palavras-chave


Formação Docente; Ensino em História; Relações Étnico-Raciais, Currículo

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