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Possibilidades na luta pelo ensino de histórias negras na era das bases nacionais curriculares no Brasil e nos Estados Unidos: a Lei 10.639/03 e os National History Standards

Amilcar Araujo Pereira, Jessika Rezende Souza da Silva

Resumo


Iniciativas de implantação de bases curriculares nacionais têm se espalhado no mundo globalizado com o intento de efetivar modelos de conteúdos e habilidades que preparem os estudantes para responder a testes classificatórios e padronizados. Contrastando com essas políticas de homogeneização, movimentos sociais, como o movimento negro em âmbito transnacional, têm lutado para romper com o eurocentrismo e o racismo que historicamente tem estruturado tais padrões presentes na educação tanto no Brasil quanto nos EUA, investindo em propostas curriculares mais democráticas e inclusivas. Neste artigo, buscamos pensar o ensino de história em perspectiva transnacional, colocando em diálogo as experiências da Lei Federal 10.639 de 2003 (BRASIL, 2003), no Brasil, e dos National History Standards [Padrões de História Nacional], da década de 1990 nos Estados Unidos, na luta pelo reconhecimento do protagonismo dos negros e a diversidade das suas trajetórias nos currículos escolares.

Palavras-chave


Ensino de História; Currículo; História Negra; Lei Federal 10.639/03; National History Standards

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