O estado de angústia manifestado por professores em uma formação continuada: uma análise à luz de Soren Kierkegaard
Palabras clave:
Angústia, Kierkegaard, Formação continuada.Resumen
Este artigo tem como objetivo analisar a presença do estado de angústia manifestado por professores participantes de uma formação continuada e seus possíveis desdobramentos a partir da perspectiva de Soren Kierkegaard. Para tanto, realizou-se uma investigação de abordagem qualitativa caracterizada como uma pesquisa documental com a utilização de dados secundários. Foram analisados dados de uma tese de doutorado, a qual retrata uma formação continuada constituída de 26 encontros realizados durante aproximadamente três anos, que contou com a participação de 15 docentes. Os resultados indicam que ao estudarem uma forma de atuação docente que consideraram mais adequada em relação à que realizavam, os professores constaram um estado de angústia no sentido do nada kierkegaardiano. Essa condição, preocupante inicialmente, potencializou a busca do conhecimento como modo de enfrentar a angústia, visando atuar com práticas inovadoras. Assim, parece pertinente que instituições, docentes – ao planejarem e desenvolverem formação continuada de modo colaborativo – e os próprios participantes desses eventos considerem a presença do estado de angústia uma vez que este pode potencializar a reflexão sobre a própria atuação docente.
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