Direito de vida e morte em um currículo de Biologia

Autores

Palavras-chave:

Gênero, Corpo, Currículo, Formação de Professores, Biologia.

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar argumentações de licenciandos em Biologia acerca de testes genéticos que envolvem seleção ou descarte de características raciais, deficiências físicas, eugenia, reprodução humana e aborto. Por meio da análise foucaultiana sobre o material produzido nos grupos focais, argumentamos que o discurso biotecnológico tem construído um regime de verdades sobre corpos vivíveis e corpos matáveis, estipulando a genética saudável e instituindo padrões, abjetos e direitos pouco problematizados no currículo de formação aqui investigado. Ao problematizarmos o direito de vida e morte, pudemos confrontar dimensões éticas e culturais postas aos/às participantes nos procedimentos biotecnológicos, tais como início da vida, descarte de embriões e aborto. Por fim, a partir dos confrontos propiciados, construímos algumas considerações para pensarmos biotecnologias, currículos e produção de sujeitos não fascistas.

Biografia do Autor

Mayra Louyse Rocha Paranhos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestra em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Lívia de Rezende Cardoso, Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe

Doutora em Educação pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Professora Associada do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe.

Publicado

2020-12-20

Como Citar

Paranhos, M. L. R., & Cardoso, L. de R. (2020). Direito de vida e morte em um currículo de Biologia. Educar Em Revista, 36. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/75223

Edição

Seção

Dossiê - Educação, democracia e diferença