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Crítica ao fetichismo da individualidade e aos dualismos na educação ambiental

Carlos Frederico B. Loureiro

Resumo


No presente artigo estabelecemos a crítica a duas categorias recorrentes em
Educação Ambiental, tanto em termos práticos quanto discursivos: o
fetichismo da individualidade e os dualismos escola-sociedade, linguagemtrabalho.
À luz de um referencial teórico inserido na tradição dialética
emancipatória, problematizamos os limites e as implicações pedagógicas de
tais categorias no fazer educativo ambiental. Com isso, sinalizamos para a
necessidade de maior reflexão e debates acerca do que representa a incorporação
de certos posicionamentos a-históricos e não-dialéticos, apesar de por
vezes relacionais, diante dos desafios e finalidades que os educadores
ambientais historicamente se colocam. Por fim, reafirmamos a pertinência do
método dialético marxiano, quando se tem por objetivo a construção de uma
Educação Ambiental baseada na compreensão complexa e contextualizada da
realidade e focalizada na superação das relações sociais estabelecidas no
capitalismo, como caminho para a concretização de um novo patamar
societário na natureza.

Palavras-chave


Educação Ambiental; fetichismo; dualismo; crítica; dialética emancipatória; Environmental education; fetichism; dualism; critic; emancipating dialectic

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