Escola Itinerante: espaço de disputa e contradição

Autores

  • Marlene Lucia Siebert Sapelli Universidade Estadual do Centro Oeste

Resumo

O objetivo deste trabalho é apresentar a experiência de escola feita pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST, no Paraná, nos acampamentos, a partir de 2003, culminando com a construção da proposta dos Complexos de Estudo, implementada a partir de 2013. O trabalho foi feito por meio de análise de bibliografias e de pesquisa de campo (análise documental, entrevistas, participação em processos de formação continuada). Pudemos perceber a construção de uma proposta contra-hegemônica, produzida num processo de autogestão da classe trabalhadora, sustentando-se em elementos que exigem alterações da forma e do conteúdo da escola, bem como, a ruptura com o modelo oficial do Estado. Também pudemos observar um processo de continuidade e descontinuidade na implementação da proposta. Para discutir e explicitar tais questões, organizamos o texto em duas partes: na primeira contextualizamos a criação das escolas itinerantes do Paraná e, a seguir, caracterizamos a suas propostas, especialmente, a partir da implementação da proposta dos Complexos de Estudo, em 2013.

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Publicado

2015-03-04

Como Citar

Siebert Sapelli, M. L. (2015). Escola Itinerante: espaço de disputa e contradição. Educar Em Revista, 31(55), p. 129–143. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/39834

Edição

Seção

Dossiê Temático