Educação a distância na formação profissional continuada de professores da educação básica: analisando contratos e destratos didáticos a partir de um estudo de caso
Palavras-chave:
Inclusão digital de professores, educação a distância, formação continuada de professoresResumo
Os conceitos de contrato e de destrato didáticos foram desenvolvidos por Lacerda Santos e Iunes (2013), em uma investigação sobre aspectos que facilitam a relação entre informática e educação – os chamados contratos didáticos – e sobre aqueles que dificultam o estabelecimento de tal relação – os chamados destratos didáticos. Neste texto, apresentamos uma discussão baseada nos resultados de uma observação participante de uma situação educativa virtual na qual contratos e destratos didáticos foram relacionados com indicadores de inclusão e de fluência digitais de professores da educação básica, condições imprescindíveis para o sucesso de toda e qualquer ação de formação profissional continuada mediada pelas Tecnologias Digitais de Informação, Comunicação e Expressão (TDICE). Trata-se do relato de um estudo de caso em que professores experientes e digitalmente incluídos foram colocados em situação de alunos de um curso de especialização a distância. As conclusões do estudo indicam a existência de um cenário ainda preocupante para a implantação de cursos de formação continuada em serviço, que têm a inclusão e a fluência digitais como prerrequisitos para o funcionamento dos cursos. Ressaltam-se também as dificuldades prementes na promoção da inclusão digital de professores, especialmente daqueles já engajados no mercado de trabalho, no exercício da profissão.
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