Trabalho infantil: representações sociais de sua instituição em Blumenau/SC

Autores

  • Rita de Cassia Marchi Universidade Regional de Blumenau-FURB,SC

Palavras-chave:

trabalho infantil, escola, infância, representações sociais

Resumo

Este artigo discute dados de pesquisa que visava apreender representações sociais sobre “escola”, “trabalho infantil” e os significados de “criança” e “infância” junto a crianças e adolescentes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI), junto a seus pais e professores. O estudo aponta para a inadequação da dicotomia entre “razões econômicas” e “culturais” na compreensão do trabalho infantil. Para as crianças e pais, o trabalho infantil é uma necessidade inerente ao sistema de ajuda e troca intrafamiliar e da educação para a vida adulta. Entre as mudanças trazidas pela inserção no PETI estão: melhor aproveitamento escolar, novas experiências e aprendizados (esportes, cursos), mais tempo para brincar e alteração na percepção da responsabilidade com o sustento familiar por parte das crianças. Ressalta-se que o fenômeno necessita de maiores investigações, pois encobre realidades distintas sob uma aparente homogeneidade socialmente construída.

 

Biografia do Autor

Rita de Cassia Marchi, Universidade Regional de Blumenau-FURB,SC

Doutora em Sociologia Politica (UFSC,2007).

Professora do Mestrado em Educação e do Departamento de Ciências Sociais e Filosofia da Universidade Regional de Blumenau (FURB).

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Publicado

2013-03-11

Como Citar

Marchi, R. de C. (2013). Trabalho infantil: representações sociais de sua instituição em Blumenau/SC. Educar Em Revista, 29(47), p. 249–265. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/22042

Edição

Seção

Demanda Contínua