Músicas, mídias e escola: relações e contradições evidenciadas por crianças e adolescentes

Autores

  • Maria José Dozza Subtil UEPG

Palavras-chave:

História da cultura musical, mídias e consumo, práticas escolares.

Resumo

O presente texto reflete sobre  a relação entre músicas, mídias e escola tendo como sujeitos de análise crianças e   adolescentes, categorias  que se  constroem socialmente pelas determinações econômicas, culturais, tecnológicas e sociais.  Busca-se teorizar sobre as mídias a partir de autores como Adorno, Bourdieu e Canclini entre outros, para entender  como  alunos  de escolas públicas e particulares vivenciam, expressam  e significam os objetos musicais midiáticos, em que contextos,  tempos,  e sob quais mediações  numa sociedade  em que prevalecem os imperativos mercadológicos. Os instrumentos de pesquisa  (questionários, observações e entrevistas ) mostram que embora a televisão seja ainda um importante meio de consumo e  fruição da música, cada vez mais, em especial com os adolescentes,  a internet e as tecnologias digitais assumem a dianteira nesse processo. Aborda-se a temática a partir da compreensão da totalidade e da contradição inerentes à relação com os objetos culturais na sociedade tecnológica contemporânea que promove uma aproximação de universos de classes distintas pelo consumo midiático. A escola é vista como mediação que pode   favorecer a produção de conhecimentos sobre a música na explicitação  da cultura midiática em sua dimensão histórica e social  passível de ser  apropriada como fator de emancipação e de consciência crítica em relação à sociedade  mais ampla.

Biografia do Autor

Maria José Dozza Subtil, UEPG

Mestrado em Educação na Universidade Estadual de Ponta Grossa

Doutorado em Engenharia de Produção - Midia e conhecimento UFSC

Pesquisadora Senior do Mestrado em Educação da UEPG

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Publicado

2011-05-30

Como Citar

Subtil, M. J. D. (2011). Músicas, mídias e escola: relações e contradições evidenciadas por crianças e adolescentes. Educar Em Revista, 27(40), p. 177–194. Recuperado de https://revistas.ufpr.br/educar/article/view/16974

Edição

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