Cognição, afeto e desenvolvimento humano: a emoção de viver e a razão de existir
Palavras-chave:
sociointeracionismo, monismo, ética, cognição, afetividade, social interactionism, monism, ethics, cognition, affectResumo
Trata-se de um convite à reflexão, no sentido de fornecer elementos, provenientes
da filosofia e da psicologia, na intenção de contribuir para uma
visão mais crítica e produtiva da atividade científica, bem como para um
resgate da amplitude da vida. Defende-se que sejam consideradas, sobretudo,
as relações entre os fenômenos – sejam estes sociais ou naturais –, em
lugar de uma postura fragmentada e individualista perante o mundo. Toca
questões ligadas à atitude – como forma de ver e estar no mundo –, à ética,
ao desejo, ao conhecimento, ao afeto e à consciência. Explora a visão não
apenas dialética, mas também monista de Vygotsky acerca da construção
e da expressão humana – a qual se inspirou em autores tais como Espinosa
–, segundo a qual os processos psíquicos formam-se a partir de relações de
interdependência entre aspectos sociais, cognitivos, afetivos e do âmbito da ação. Uma perspectiva que supera o tradicional dualismo entre a razão
e a emoção, contribuindo para uma compreensão mais integrada e mais
dinâmica dos indivíduos. Apresenta-se, assim, um apelo à busca da razão
e da emoção de viver na dimensão da existência humana.
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