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Teoria das áreas monetárias ótimas: uma análise de cluster e redes neurais artificiais para o Mercosul

Luiz Carlos Ribeiro Neduziak

Resumo


O esforço de integração do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul) completou, neste ano, 28 anos, marcados por avanços, recuos e sobressaltos. O comércio se intensificou e novos países tornaram-se membros, alguns plenos e outros associados. Não obstante os avanços, o bloco ainda se encontra na fase de uma união aduaneira incompleta, aparentemente “engessada”. O sonho da constituição de uma moeda única parece esvair-se no tempo e espaço. Nesse sentido, o presente trabalho visa verificar, empiricamente, a “consistência” do bloco econômico por meio do emprego de duas técnicas, uma de Estatística - análise de cluster, e outra de Inteligência Artificial (IA) - mapa de Kohonen. Foi selecionado um conjunto de variáveis socioeconômicas inspiradas na Teoria das Áreas Monetárias Ótimas (TAMO) com o objetivo de responder a seguinte pergunta: os países-membros do bloco (Argentina, Bolívia**, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela) satisfazem, em termos de similaridade socioeconômica, aos critérios da TAMO? Os resultados apontam que não.


Palavras-chave


Integração Econômica; Comércio Internacional; Política Comercial; Redes Neurais Artificiais e Temas Relacionados

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/re.v39i68.67884