Década de 1980: as crises da economia e do Estado brasileiro, suas ambiguidades institucionais e os movimentos de desconfiguração do mundo do trabalho no país
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v41i3.47611Palavras-chave:
Instituições, Mercado Nacional de Trabalho, Economia BrasileiraResumo
O artigo discute a configuração que o mercado nacional de trabalho (MNT) assumiu na economia nos anos oitenta, com ênfase para o fenômeno da informalidade. Primeiramente, é feita a apreciação do interregno 1930-1980 quanto às principais modificações econômicas e institucionais que se consubstanciaram na configuração do mercado de trabalho do despontar dos anos oitenta, mostrando o legado deixado ao país pela “era do desenvolvimentismo”, uma sociedade urbano-industrial derivada de um descompasso entre um pujante crescimento econômico e um anêmico desenvolvimento social. Em seguida, expõe-se como na década de oitenta ocorreu a débâcle da economia brasileira e dela proveio uma crise do Estado, justificativa para o não compromisso formal por parte do governo com o pleno emprego, caracterizando uma contraposição aos princípios jurídicos vigentes. Na esteira destes acontecimentos iniciou-se a deterioração do mundo do trabalho, com maior insegurança laboral e, consequentemente, aumento da exposição dos cidadãos a atividades precárias e informais.
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