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A não efetividade do hedge para o boi gordo

Waleska de Fátima Monteiro, Marcos Aurelio Rodrigues, Alexandre Florindo Alves, José Luiz Parré

Resumo


O objetivo desse artigo é estimar a efetividade e razão ótima do hedge do boi gordo brasileiro, nas praças de Araçatuba, Campo Grande, Três Lagoas, Cuiabá, Goiânia e Noroeste do Paraná, no período de 2002 a 2008. O procedimento metodológico considera as relações de cointegração entre os mercados à vista e futuro, com abordagens dinâmicas para as variâncias e covariâncias. Os resultados não apresentam condições para um hedge efetivo, ao considerar os retornos das séries em logaritmo e não os preços em nível, uma vez que a estacionariedade é atingida na primeira diferença; a adição de um termo de correção de erro, para garantir a relação de longo prazo; assim como correlações e variâncias variantes no tempo. Portanto, o contrato futuro de boi gordo não cumpre seu propósito de diminuição de risco aos hedgers.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/re.v39i1.29108