A não efetividade do hedge para o boi gordo

Autores

  • Waleska de Fátima Monteiro Universidade de Brasília (UNB)
  • Marcos Aurelio Rodrigues Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz'' (ESALQ) - Universidade de São Paulo (USP)
  • Alexandre Florindo Alves Universidade Estadual de Maringá (UEM)
  • José Luiz Parré Universidade Estadual de Maringá (UEM)

DOI:

https://doi.org/10.5380/re.v39i1.29108

Resumo

O objetivo desse artigo é estimar a efetividade e razão ótima do hedge do boi gordo brasileiro, nas praças de Araçatuba, Campo Grande, Três Lagoas, Cuiabá, Goiânia e Noroeste do Paraná, no período de 2002 a 2008. O procedimento metodológico considera as relações de cointegração entre os mercados à vista e futuro, com abordagens dinâmicas para as variâncias e covariâncias. Os resultados não apresentam condições para um hedge efetivo, ao considerar os retornos das séries em logaritmo e não os preços em nível, uma vez que a estacionariedade é atingida na primeira diferença; a adição de um termo de correção de erro, para garantir a relação de longo prazo; assim como correlações e variâncias variantes no tempo. Portanto, o contrato futuro de boi gordo não cumpre seu propósito de diminuição de risco aos hedgers.

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Publicado

2013-09-12

Como Citar

Monteiro, W. de F., Rodrigues, M. A., Alves, A. F., & Parré, J. L. (2013). A não efetividade do hedge para o boi gordo. Revista De Economia, 39(1). https://doi.org/10.5380/re.v39i1.29108

Edição

Seção

Artigos