ACESSIBILIDADE, ORIENTAÇÃO E MOBILIDADE: UM ESTUDO DE CASO CONSIDERANDO O PONTO DE VISTA DE PESSOAS CEGAS OU COM BAIXA VISÃO
DOI:
https://doi.org/10.5380/diver.v9i1/2.50082Resumo
Atender as condições de acessibilidade dos espaços públicos é requisito para garantir o cumprimento dos direitos das pessoas cegas ou com baixa visão. Por isso, o objetivo deste trabalho foi analisar por meio de um estudo de caso o que pensam 5 pessoas cegas ou com baixa visão, com idade entre 24 e 41 anos, sobre as condições de acessibilidade dos espaços públicos da cidade de Guarapuava/PR e como isso interfere na orientação e mobilidade. Primeiro foi feita uma análise da literatura sobre a acessibilidade, a cegueira e a baixa visão. Depois, foi realizado um estudo de caso, no qual foram analisados, utilizando entrevista semiestruturadas, os discursos dos sujeitos cegos ou com baixa visão quanto as suas facilidades e dificuldades de orientação e mobilidade nos espaços públicos e quanto às condições de acessibilidade. Então os discursos foram relacionados com os aspectos identificados na literatura. Percebeu-se que as ruas, travessias e o transporte público, não atendem os quesitos de acessibilidade imprescindíveis para o desenvolvimento da orientação e da mobilidade. Faltam pisos táteis, as calçadas são irregulares, faltam semáforos sonorizados e sonorização no transporte público. Questiona-se esta realidade, já que a garantia de acessibilidade está prevista na legislação brasileira, e que existe um desenho universal para os espaços públicos que atende as condições da cegueira e da baixa visão. Espera-se que essa pesquisa represente um incentivo à implementação de recursos de acessibilidade nos espaços físicos, garantindo a independência e o respeito aos direitos dos cidadãos cegos ou com baixa visão.
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