Mothers in Jail: strategies, bottlenecks and access to public justice
DOI:
https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v65i2.69211Keywords:
Maternity. Prison. Access to justice. Mothers in jail. Public Defense.Abstract
This article has as its object the study of the policy Mães em Cárcere (Mothers in Jail) through the documentary analysis of Deliberation 291/2014 from Superior Council of the São Paulo Public Defender’s Office, which brings specialized care for mothers imprisoned in the state. Based on the fact that Brazilian prisons represent an “unconstitutional state of affairs” and that legal assistance in the country is done through a public model, on which thousands of prisoners, mostly black and poor, are dependent, the policy Mães em Cárcere is thought of as strategic within the Public Defense, focused on the coordinated performance of its various agencies, systematization of data on the mothers imprisoned in São Paulo and on the constant exchange of experiences with civil society. Despite all the articulation and specialty, this strategy is not enough to ensure that the rights – especially the right to liberty – of imprisoned mothers are fulfilled; even so, it had an impact on the access to justice for mothers imprisoned in São Paulo, seeming to be an important milestone to reflect on the incarceration of women in Brazil.
References
ALMEIDA, Maria Clara D’Ávila et al. MulhereSemPrisão: enfrentando a (in)visibilidade das mulheres submetidas à justiça criminal. São Paulo: Instituto Terra, Trabalho e Cidadania (ITTC), 2019. Disponível em: https://bit.ly/3h0tQkj. Acesso em: 12 jul. 2019d.
ALVES, Dina. Rés negras, juízes brancos: uma análise da interseccionalidade de gênero, raça e classe na produção da punição em uma prisão paulistana. Revista CS, Cali, v. 21, p. 91-120, 2017.
BRASIL. IV Diagnóstico da Defensoria Pública no Brasil. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria de Reforma do Judiciário, 2015b. Disponível em: https://bit.ly/3aqcJ99. Acesso em: 3 jun. 2019.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Departamento Penitenciário Nacional. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. Atualização – junho de 2016. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional, 2017. Disponível em: https://bit.ly/2DVYNb1. Acesso em: 2 jun. 2019.
BRASIL. Ministério da Justiça e Segurança Pública. Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias. INFOPEN Mulheres. 2. ed. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, Departamento Penitenciário Nacional, 2018. Disponível em: https://bit.ly/31ZrT16. Acesso em: 2 jun. 2019.
BRASIL. Ministério da Justiça. Secretaria de Assuntos Legislativos. Dar à luz na sombra: condições atuais e possibilidades futuras para o exercício da maternidade por mulheres em situação de prisão. Brasília: Ministério da Justiça, IPEA, 2015a. Disponível em: https://bit.ly/3h2r263. Acesso em: 2 jun. 2019.
CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Bryant. Acesso à justiça. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Editor, 1988. 168 p.
CARDOSO, Luciana Zaffalon Leme. Participação Social: Inovações Democráticas no Caso da Defensoria Pública de São Paulo. 2010. Dissertação (Mestrado em Administração Pública e Governo) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2010.
CASSOL, Paula Dürks. Do gênero para além do gênero: a crítica feminista ao direito e à criminologia. In: Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13th Women’s Worlds Congress, Florianópolis, 2017. Anais […]. Florianópolis, 2017. Disponível em: https://bit.ly/3426iYx. Acesso em: 3 jun. 2019.
CENTRO PELA JUSTIÇA E PELO DIREITO INTERNACIONAL (CEJIL) et al. Relatório sobre Mulheres Encarceradas. Juízes para a democracia, São Paulo, 2018. Disponível em: https://bit.ly/2Y2EwY6. Acesso em: 2 jun. 2019.
CHACON, Eduarda. ECAD: Quis custodiet ispsos custodes? São Paulo, 2013. Disponível em: https://bit.ly/30ZNCH9. Acesso em: 29 jun. 2019.
COLLINS, Patricia Hill. Black feminist thought: knowledge, consciousness, and the politics of empowerment. New York/London: Routledge, 2000. 335 p.
DAGNINO, Renato; CAVALCANTI, Paula Arcoverde; COSTA, Greiner. Gestão estratégica pública. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2016. 491 p.
DAVIS, Angela; DENT, Gina. A prisão como fronteira: uma conversa sobre gênero, globalização e punição. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 11, n. 2, p. 523-531, dez./2003.
FENSTERSEIFER, Tiago. Defensoria pública na Constituição Federal. Rio de Janeiro: Forense, 2017.
HADDAD, Eneida Gonçalves de Macedo. Os desígnios do Estado e a criação da Defensoria Pública do Estado de São Paulo. In: A Defensoria Pública do Estado de São Paulo: por um acesso democrático à Justiça. São Paulo: Letras Jurídicas, 2011. p. 23-120.
HENRIQUE, Alfredo. Veja como é a vida de grávidas e mães com bebês na cadeia. Agora São Paulo, 30 jun. 2019. Disponível em: https://bit.ly/2FjmsT1. Acesso: em 12 jul. 2019.
KOZICKI, Katya; VAN DER BROOCKE, Bianca Maruszczak Schneider. A ADPF 347 e o “Estado de Coisas Inconstitucional”: ativismo dialógico e democratização do controle de constitucionalidade no Brasil. Direito, Estado e Sociedade, Rio de Janeiro, n. 53, p. 147-181, jul./dez. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2DPutyW. Acesso em: 2 jun. 2019.
MARTINS, Raul François R. C. Acerca do conceito de estratégia. In: Nação e Defesa. Lisboa: IDP, 1983. p. 98-125. Disponível em: https://bit.ly/30WZfhQ. Acesso em: 3 jun. 2019.
MEIRELLES, Tereza. Análise de uma política pública. Política de Atendimento. Mães em Cárcere. Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales (CLACSO). Seminário de Políticas Públicas e Justiça de Gênero. Ago. 2017. Disponível em: https://bit.ly/31Urjlo. Acesso em: 18 dez. 2019.
PAIVA, Caio. EC 80/2014 dá novo perfil constitucional à Defensoria Pública. ConJur, [s. l.], 6 out. 2015. Disponível em: https://bit.ly/2DOcjxz. Acesso em: 2 jun. 2019.
PASTORAL CARCERÁRIA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Experiência da pastoral carcerária inspira política de atendimento a mães presas em SP. Pastoral Carcerária, 12 mar. 2014. Disponível em: https://bit.ly/3g0SgZx. Acesso em: 18 dez. 2019.
PORTO, Júlia Pinto Ferreira. Acesso à justiça: projeto Florença e Banco Mundial. 2009. Dissertação (Mestrado em Direito Político e Econômico) – Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2009.
RAVAGNANI, Christopher Abreu; NEVES, Bruno Humberto; ITO, Josielly Lima. Mães encarceradas: apesar de contrariar STF, TJSP negou 85 % dos pedidos de prisão domiciliar. Justificando, [s. l.], 27 jun. 2019. Disponível em: https://bit.ly/30ZLVtl. Acesso em: 12 jul. 2019.
RESSURREIÇÃO, Lucas. Assistência jurídica e a atuação planejada e estratégica da Defensoria Pública. ConJur, [s. l.], 12 jun. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3gZ8wvC. Acesso em: 30 jul. 2019.
RIBEIRO, Bruna. Mães em cárcere: as dificuldades das mulheres presas e um projeto para atendê-las. Rede Peteca, [s. l.], 17 abr. 2017. Disponível em: https://bit.ly/3iL3jI9. Acesso em: 12 jul. 2019.
RIBEIRO, Silvana Mota. Ser Eva e dever ser Maria: paradigmas do feminino no Cristianismo. In: IV Congresso Português de Sociologia, 2000, Coimbra. Anais […]. Coimbra: Universidade de Coimbra, 2000. Disponível em: https://bit.ly/3iICzrD. Acesso em: 2 jun. 2019.
RIZZARDI, Maíra Martinelli. Os ciclos de conferência da Defensoria Pública do Estado de São Paulo: controle e participação social. 2015. Dissertação (Mestrado em Direito) – Escola de Direito de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2015.
SANTOS, Caio Santiago. Defensoria Pública e movimentos sociais: novas possibilidades de acesso à Justiça no Brasil. Curitiba: Juruá, 2017. 146 p.
SÃO PAULO (Estado). Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP). Deliberação CSDP nº 291, de 14 de fevereiro de 2014. Organiza a política institucional de atendimento às mulheres presas visando assegurar gestação segura e o exercício da maternidade durante o período da custódia penal, bem como a garantia, com prioridade absoluta, dos direitos das crianças e dos adolescentes. Disponível em: https://bit.ly/3iKDibS. Acesso em: 2 jun. 2019.
SÃO PAULO (Estado). Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP). Mães em cárcere. Dados estatísticos 2017. São Paulo, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3iHFD7x. Acesso em: 3 jun. 2019.
SÃO PAULO (Estado). Pastoral Carcerária; Defensoria Pública do Estado de São Paulo e Ministério Público de São Paulo. Carta de São Paulo. Mães do Cárcere: construindo caminhos para a garantia da convivência familiar de mulheres e crianças. Elaborada por: Pastoral Carcerária; Defensoria Pública do Estado de São Paulo e Ministério Público de São Paulo. São Paulo, 2011. Disponível em: https://bit.ly/3asVBPR. Acesso em: 18 nov. 2019.
SERAFIM, Milena Pavan; DIAS, Rafael de Brito. Análise de política: uma revisão da literatura. Cadernos de Gestão Social, Salvador, v. 3, p. 121-134, jan./jun. 2012.
SILVA, Franklyn Roger Alves; ESTEVES, Diogo. O modelo brasileiro de assistência jurídica estatal gratuita. ConJur, [s. l.], 5 fev. 2019. Disponível em: https://bit.ly/2PTxEHZ. Acesso em: 3 jun. 2019.
SMART, Carol. Feminism and the power of law. London: Routledge, 1989.
SOARES, Thaís Aparecida. A Atuação da Defensoria Pública do Estado de São Paulo: A Construção de um modelo inovador. In: A Defensoria Pública do Estado de São Paulo: por um acesso democrático à Justiça. São Paulo: Letras Jurídicas, 2011. p. 177-250.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish in the Journal agree to the following terms:
– Authors retain copyright and grant the Journal the right of first publication, with the work licensed under the Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International licence, allowing the work to be shared as long as proper credit is given to the authors and the initial publication in the Journal is acknowledged;
– Reusers must provide appropriate credit, include a link to the license, and indicate if changes were made, but not in any way that suggests the licensor endorses the reuser or their use;
– Reusers may not apply additional restrictions, legal terms, or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits;
– Reusers must attribute credit to the creator and allow others to distribute, remix, adapt, and build upon the material in any medium or format, exclusively for noncommercial purposes and under the same terms, in compliance with Brazilian Law No. 9,610 of February 19, 1998, and other applicable regulations.
