VIDA INSUSTENTÁVEL E RECONCILIAÇÃO DA NARRATIVA – ESPAÇO PÚBLICO COMO NATALIDADE METAFÓRICA EM HANNAH ARENDT

Autores

  • Bethania Assy Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v47i0.15736

Palavras-chave:

narrative, public space, Hannah Arendt, reconciliation, natality, judgment, narrativa, espaço público, reconciliação, natalidade, julgamento

Resumo

A narrativa de experiências desofrimentos insuportáveis traz esperança, apressopelo próprio destino, orgulho por quem fomos,uma espécie de reconciliação com o mundo? Esteé exatamente o tipo de expectativa que HannahArendt atribui à narrativa. A particular habilidadehumana de relembrar e retar tanto suas própriasestórias como a de outros pertence a um dos maissignificativos tópicos da inscrição arendtiana sobrenarrativa e reconciliação. O poder redentor danarrativa possui ao menor uma fundamentaldimensão abordada por esse artigo: a capacidadede contar a própria estória, narrar quem (who) seé, implica a possibilidade de reconciliação com opróprio passado. A questão mais relevante é queser narrador de sua própria estória se conecta coma possibilidade de uma reconciliação que não éprívada, mas antes pública, e implica a abilidadede julgar. A reconciliação com nossa própriaestória implica reconciliação com o espaço públicode aparência, no vocabulário arendtiano, com omundo plural de fala e ação.

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Como Citar

Assy, B. (2008). VIDA INSUSTENTÁVEL E RECONCILIAÇÃO DA NARRATIVA – ESPAÇO PÚBLICO COMO NATALIDADE METAFÓRICA EM HANNAH ARENDT. Revista Da Faculdade De Direito UFPR, 47. https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v47i0.15736

Edição

Seção

Artigos