Constitutional jurisdiction and sustainability: the guarantee of the ecology balanced environmental right to meet Brazilian sociobiodiversity
DOI:
https://doi.org/10.5380/rfdufpr.v67i1.69938Keywords:
Ecological dimension of human dignity. Ecologically balanced environment. Constitutional jurisdiction. Sociobiodiversity. Sustainability.Abstract
Sustainability as a development paradigm has been established throughout human existence from the point it was noted that the latter negatively impacts the environment when associated only with the quantitative logic of consumption and production. Thus, sustainability arises as a possible response to human-environmental degradation and to secure natural resources both now and in the future, legally incorporating the objective of securing the right to the ecologically balanced environment. This prediction is then incorporated by the Brazilian Constitution, at which time an ecological dimension of human dignity is defined. Thus, in the face of the Brazilian State characterized by sociobiodiversity – the link between natural and cultural diversity –, the constitutional jurisdiction should protect the right in line with the human-existential importance of sociobiodiversity, based on the notion of sustainable development that brings together diversity and do so not just in the name of economic growth. In this sense, the legal scope becomes an important dimension of sustainability, if the decisions consider the Brazilian human-environmental reality.
References
ALMINO, João. Naturezas mortas: a filosofia política do ecologismo. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 1993.
ARAUJO, Luiz Ernani Bonesso de. O Direito da Sociobiodiversidade. In: TYBUSCH, Jerônimo Siqueira; ARAUJO, Luiz Ernani Bonesso de; SILVA, Rosane Leal da (org.). Direitos Emergentes na Sociedade Global: Anuário do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSM. Ijuí: Ed. Unijuí, 2013. p. 269-291.
ARAUJO, Luiz Ernani Bonesso de; CAVALHEIRO, Larissa Nunes. Biodiversidade e Direito. In: SCHIOCCHET, Taysa; SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés (coord.). Direito, biotecnologia e sociedades tradicionais. Curitiba: Juruá, 2014. p. 169-183.
BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
BOSSELMANN, Klaus. Direito Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade. In: SARLET, Ingo Wolfgang (org.). Estado Socioambiental e Direitos Fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010. p. 73-109.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. Disponível em: https://bit.ly/3ulUuMl. Acesso em: 12 jun. 2019.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estado constitucional ecológico e democracia sustentada. Revista do Centro de Estudos de Direito do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente – CEDOUA, [s. l.], ano IV, v. 2, 2001. Disponível em: https://bit.ly/3irjTyN. Acesso em: 1 ago. 2019.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. O Princípio da sustentabilidade como Princípio estruturante do Direito Constitucional. Tékhne: Revista de Estudos Politécnicos, [s. l.], v. VIII, n. 13, p. 7-18, 2010. Disponível em: https://bit.ly/3D2HnUe. Acesso em: 13 jun. 2019.
DIAS, Reinaldo. Sustentabilidade: origens e fundamentos; educação e governança global; modelo de desenvolvimento. São Paulo: Atlas, 2015.
FERRAJOLI, Luigi. A democracia através dos direitos: o constitucionalismo garantista como modelo teórico e como projeto político. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de Direito Ambiental brasileiro. 21. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2021.
FREITAS, Juarez. Sustentabilidade: direito ao futuro. 2. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2012.
GARIMPEIROS da Amazônia invadem aldeia indígena depois de cacique ser morto. Instituto Humanitas Unisinos, [s. l.], 29 jul. 2019. Disponível em: https://bit.ly/353Tnbt. Acesso em: 29 jul. 2019.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA). Notícias Socioambientais. STF decide manter por unanimidade demarcação na Funai. 2 ago. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3ws2Rsx. Acesso em: 2 ago. 2019.
LEFF, Enrique. Saber ambiental sustentabilidade: racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis: Vozes, 2001.
MALAGODI, Marco Antonio Sampaio. Conflitos Socioambientais. In: FERRARO JUNIOR, L. A. (org.). Encontros e Caminhos: Formação de Educadoras(es) Ambientais e Coletivos Educadores. V. 3. Brasília: MMA/DEA, 2013. p. 51-63.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: a gestão ambiental em foco: doutrina, jurisprudência, glossário. 7. ed. rev., atual. e reform. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
NAÇÕES UNIDAS NO BRASIL (ONUBR). A ONU e o Meio Ambiente. 16 set. 2020. Disponível em: https://bit.ly/3tz3QVQ. Acesso em: 12 jun. 2019.
NAÇÕES UNIDAS. Assembleia Geral. Declaração sobre o Direito ao Desenvolvimento. 1986. Disponível em: https://bit.ly/3tAr9Pg. Acesso em: 30 jul. 2019.
NOVAIS, Jorge Reis. Direitos fundamentais e justiça constitucional. Lisboa: AAFDL, 2017.
OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – BRASIL (ODS Brasil). Indicadores brasileiros para os objetivos de desenvolvimento sustentável. 24 abr. 2018. Disponível em: https://bit.ly/3D3IdjJ. Acesso em: 1 set. 2021.
PÉREZ LUÑO, Antonio Enrique. Los derechos humanos en la sociedad tecnológica. Madrid: Editorial Universitas, 2012.
PLENÁRIO referenda liminar que suspendeu medida provisória que transferia demarcação de terras indígenas para Ministério da Agricultura. Supremo Tribunal Federal, Brasília, Notícias, 1 ago. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3uqcyoN. Acesso em: 3 ago. 2019.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Org. Paula Yone Stroh. Rio de Janeiro: Gramond, 2009.
SALAS ASTRAIN, Ricardo. Ética intercultural: (re)leituras do pensamento latino-americano. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2010.
SALES, Juliana de Oliveira; ISAGUIRRE, Katya Regina. Uma discussão sobre os direitos da natureza a partir do novo constitucionalismo Latino-Americano e do caso do Rio Doce no Brasil. Revista Culturas Jurídicas, [s. l.], v. 5, n. 12, p. 222-241, set/dez, 2018. Disponível em: https://bit.ly/3ItoxGR. Acesso em: 1 set. de 2021.
SALIVANDO ódio contra indígenas: um balanço dos seis meses da (anti)política indigenista do governo Bolsonaro. Instituto Humanitas Unisinos, [s. l.], 18 jul. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3wqe5xE. Acesso em: 29 jul. 2019.
SANTOS, João Vitor; FACHIN, Patricia. Belo Monte dez anos depois e a contínua precarização dos modos de vida. Entrevistador: IHU On-Line. Entrevistado: Sadi Machado. [S. l.]: Instituto Humanitas Unisinos – IHU. 29 jul. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3L2Oizw. Acesso em: 20 ago. 2019.
SARLET, Ingo Wolfgang. A proibição do retrocesso ecológico e as mudanças no Ministério do Meio Ambiente. Consultor Jurídico – colunistas. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3Iy9Fau. Acesso em: 20 ago. 2019.
SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito Constitucional Ambiental: Constituição, Direitos Fundamentais e Proteção do Ambiente. 5. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2017.
SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Estado socioambiental e mínimo existencial (ecológico?): algumas aproximações. In: SARLET, Ingo Wolfgang (org.). Estado Socioambiental e Direitos Fundamentais. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 38. ed., rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2015.
SILVA, Maria Beatriz Oliveira da. Direito ao desenvolvimento e à sustentabilidade ambiental: diálogos e conflitos no balizamento jurídico do desenvolvimento (sustentável). In: TYBUSCH, Jerônimo Siqueira; ARAUJO, Luiz Ernani Bonesso de; SILVA, Rosane Leal da (org.). Direitos Emergentes na Sociedade Global: Anuário do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFSM. Ijuí: Ed. Unijuí, 2013. p. 293-319.
VANESKI FILHO, Ener; TORRES, Katya Isaguirre. Estado de (in)justiça e conflito socioambiental: o caso do acampamento José Lutzenberger. Revista Ra’e Ga; O espaço geográfico em análise, Curitiba, v. 46, n. 2, p. 88-100, maio 2019. Disponível em: https://bit.ly/3Ix48Rd. Acesso em: 4 set. 2021.
VEIGA, José Eli da. Indicadores de Sustentabilidade. Estudos Avançados, São Paulo, v. 24, n. 68, 2010b. Disponível em: https://bit.ly/3IyODbH. Acesso em: 1 set. 2021.
VEIGA, José Eli da. Para entender o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Editora 34, 2015.
VEIGA, José Eli da. Sustentabilidade: a legitimação de um novo valor. São Paulo: Editora Senac, 2010a.
WWF. Fundo Mundial pela Natureza. Em 2019, Terra entra no cheque especial a partir de 29 de julho. 29 jul. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3ixcD4c. Acesso em: 29 jul. 2019.
WWF. Fundo Mundial pela Natureza. Pegada Ecológica? O que é isso? 8 abr. 2011. Disponível em: https://bit.ly/3L9E0hi. Acesso em: 14 jul. 2019.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Authors who publish with the Journal agree to the following terms:
– Authors retain copyright and grant the Journal right of first publication with the work licensed under the Creative Commons — Atribuição 3.0 Brasil — CC BY 3.0 BR Licence, which allows others to share the work with an acknowledgement of the work’s authorship and initial publication in the Journal;
– Authors are able to enter into separate, additional contractual arrangements for the non-exclusive distribution of the Journal’s published version of the work (e.g., post it to an institutional repository or publish it in a book), with an acknowledgement of its initial publication in the Journal;
– Any person is free to share (copy and redistribute the material in any medium or format) and to adapt (remix, transform, and build upon the material) for any purpose, even commercially, but must give, in any case, appropriate credit, and provide a link to the license and indicate if changes were made, under the terms of the Creative Commons — Atribuição 3.0 Brasil — CC BY 3.0 BR Licence and in compliance with Brazilian Law No. 9,610, of February 19, 1998, and other regulations in force.