PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE QUANTO A ATUAÇÃO FRENTE AOS CASOS DE DEPRESSÃO

Autores

  • Jéssica Kayane de Souza Universidade do Estado de Mato Grosso, Curso de Enfermagem, Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3395-5578
  • Daniela do Carmo Oliveira Mendes Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-3901-1298
  • Grasiele Cristina Lucietto da Silva Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6097-2600
  • Kelly Graziani Giacchero Vedana Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-7363-2429
  • Fabio Scorsolini-Comin Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6281-3371
  • Regina Célia Fiorati Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-3666-9809
  • Luana Vieira Coelho Ferreira Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-6374-6246

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.87045

Palavras-chave:

Depressão, Saúde Mental, Enfermeiras e Enfermeiros, Cuidados de Enfermagem, Atenção Primária à Saúde.

Resumo

Objetivo: compreender a atuação do profissional enfermeiro frente aos casos de depressão em unidades básicas de saúde.

Método: pesquisa qualitativa, realizada no ano de 2020, por meio de entrevista aberta, com 15 enfermeiros atuantes em unidades básicas de saúde de um município da região Centro Oeste brasileira. As entrevistas foram submetidas à análise de conteúdo.

Resultados: foi possível evidenciar que os enfermeiros possuem dificuldades multifatoriais para atender aos casos de depressão. Entretanto, apontam estratégias que indicam caminhos para qualificar sua prática clínica, como a importância da capacitação profissional e fortalecimento do trabalho em equipe, no intuito que estejam preparados e habilitados para oferecer uma assistência de enfermagem efetiva e humanizada às pessoas com depressão.

Conclusão: mesmo diante dos desafios deflagrados, a continuidade das ações de enfermagem direcionadas aos pacientes com depressão e outros transtornos mentais é fundamental principalmente em contextos que possuem uma rede fragilizada no cuidado à saúde mental.

Biografia do Autor

Jéssica Kayane de Souza, Universidade do Estado de Mato Grosso, Curso de Enfermagem, Tangará da Serra, Mato Grosso, Brasil.

Enfermeira. Graduada pela Universidade do Estado de Mato Grosso, Curso de Enfermagem, Tangará da Serra - MT.

Daniela do Carmo Oliveira Mendes, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - USP. Enfermeira graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Mestre pelo Programa de Mestrado em Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, na Linha de Pesquisa Trabalho, Cuidado e Subjetividade. Pós Graduada em Enfermagem Obstétrica. 

Grasiele Cristina Lucietto da Silva, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Doutoranda pelo Programa de Pós Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/Universidade de São Paulo - USP. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso (2011) e Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Mato Grosso (2014). 

Kelly Graziani Giacchero Vedana, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Realizou Pós-Doutorado na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)- Portugal. Professora Associada da EERP-USP. Graduada em Enfermagem, Doutora Ciências e Livre-Docente pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo(EERP/ USP). 

Fabio Scorsolini-Comin, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Realizou dois Pós-Doutorados na Universidade de São Paulo (2013-2015 e 2016-2017) na área de Tratamento e Prevenção Psicológica (ambos com Bolsa PDJ-CNPq). Professor Associado do Departamento de Enfermagem Psiquiátrica e Ciências Humanas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), Centro Colaborador da OPAS/OMS para o Desenvolvimento da Pesquisa em Enfermagem.  Psicólogo pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FFCLRP-USP). Possui Licenciatura em Pedagogia e em Letras (Língua Portuguesa). Especialista em Gestão da Educação: Supervisão Educacional e em Gestão da Educação: Administração Escolar. Mestre e Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo, com estágio doutoral na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (Portugal/Bolsa Santander).  É Livre-Docente nas áreas de Psicologia da Saúde, Psicologia do Desenvolvimento e Psicologia da Educação pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da USP. 

Regina Célia Fiorati, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Pós-doutorado na Faculdade de Medicina da Universidade Autônoma de Madri, Espanha. Possui graduação em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos, Mestrado em Enfermagem Psiquiátrica e Doutorado em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Atualmente é docente no Curso de Graduação em Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Credenciada no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e no Programa Interunidades de Doutoramento em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo EE-USP e pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto EERP-USP e Mestrado Profissional em Terapia Ocupacional da USP.

Luana Vieira Coelho Ferreira, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem Psiquiátrica, Ribeirão Preto, São Paulo, Brasil.

Graduação em Enfermagem (UNG) (2007). Mestre em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP-UNEMAT) (Mestrado Interdisciplinar. Pesquisa no âmbito Ambiente e Saúde) (2019-2020). Especialista em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (UNESA) (2019-2021), Auditoria dos Serviços de Saúde e Enfermagem do Trabalho (FAE) (2012). Doutoranda pelo Programa de Pós-graduação em Enfermagem Psiquiátrica (EERP-USP) (2020-Atual). Atualmente é docente efetiva do curso de Enfermagem da UNEMAT (Maio-16/Atual). Atuou como docente no curso de enfermagem da Universidade de Cuiabá (UNIC) em Tangará da Serra/MT (2017/2017); instrutora de enfermagem e analista técnica em saúde (Responsável Técnica) no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC) de Tangará da Serra-MT (2009/2016); auditora de enfermagem e enfermeira coordenadora do Núcleo de Saúde Viver Bem (Medicina Preventiva) na UNIMED Vale do Sepotuba (2010/2015); docente e coordenadora do curso de Enfermagem da UNEMAT (2008/2010). Atua no ensino, pesquisa e extensão na área da saúde/enfermagem/saúde mental. Participante dos grupos de pesquisa: Laboratório de Investigação Científica em Enfermagem e Saúde (LINCES) (UNEMAT); Geotecnologias aplicadas aos agroecossistemas Cerrado, Amazônia e Pantanal (UNEMAT) na Linha de pesquisa Meteorologia e Saúde: Impactos e instrutores; e Laboratório de Estudos e Pesquisa em Prevenção e Posvenção do Suicídio (LEPS) (EERP-USP) na linha de pesquisa Enfermagem Psiquiátrica: políticas, saberes e práticas

Publicado

11-10-2023

Como Citar

Souza, J. K. de, Mendes, D. do C. O., Silva, G. C. L. da, Vedana, K. G. G., Scorsolini-Comin, F., Fiorati, R. C., & Ferreira, L. V. C. (2023). PERCEPÇÕES DE ENFERMEIROS DE UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE QUANTO A ATUAÇÃO FRENTE AOS CASOS DE DEPRESSÃO. Cogitare Enfermagem, 28. https://doi.org/10.1590/ce.v28i0.87045

Edição

Seção

Artigo Original