SAÚDE E PRÁTICAS DE MINERAÇÃO EM TERRAS INDÍGENAS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.92031

Palabras clave:

Saúde das Populações Indígenas, Mineração, Poluição Ambiental, Povos Indígenas, Saúde Pública.

Resumen

Objetivo: identificar as repercussões das práticas de mineração em terras indígenas na saúde.

Método: estudo documental de abordagem qualitativa, a partir de matérias jornalísticas de jornais brasileiros e internacionais online registrados entre março de 2020 e dezembro de 2022. A coleta foi realizada entre dezembro e janeiro de 2023. Foi realizada análise de conteúdo.

Resultados: foram identificadas 28 notícias vinculadas a jornais nas versões online, emergindo dois núcleos: Garimpo e as ameaças aos povos indígenas; Exposição da saúde dos povos indígenas.

Conclusão: é notória a expansão do garimpo ilegal, ameaçando o isolamento dos povos indígenas e fragilizando o controle dos agravos à saúde pelos serviços epidemiológicos. A pesquisa contribui para conscientização sobre atividades de garimpo e saúde indígena, permitindo que os enfermeiros compreendam melhor as questões de saúde emergentes e adaptem suas práticas de cuidados.

 

Biografía del autor/a

Will da Silva Pacheco, Universidade Federal do Pará

Graduado em Enferamgem. Foi bolsista de iniciação cientifica. Foi voluntario de extensão universitária. Ligante de Urgencia e Emergencia. Membro GEDIVERSA.

Nadile Juliane Costa de Castro, Programa de Pós-Graduação de Enfermagem Universidade Federal do Pará

Graduada em Enfermagem (Escola de Enfermagem Magalhães Barata/UEPA/2007). Doutora em Ciências: socioambientais (NAEA/UFPA/2019) na linha de pesquisa de Sociedade, urbanização e estudos populacionais com estudo baseado em um contexto interdisciplinar a partir das políticas públicas de saúde às populações tradicionais e as práticas integrativas e complementares em saúde em região de influência de projeto de mineração. Mestre em Doenças Tropicais (NMT/UFPA/2010). Especialista em Saúde Publica , História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (em andamento/UNINTER). Professora da Universidade Federal do Pará, lotada no Instituto de Ciências da Saúde. Realiza pesquisas na área de saúde e antropologia com ênfase em ensino, formação, agravos e cultura de (e nas) populações tradicionais da Amazônia e com grupos em situação de vulnerabilidade nos diversos ciclos de vida.É docente de nível superior desde 2009 em Universidades públicas (UFPA e UEPA) e privadas (UNAMA, Estácio FCAT e ESMAC) ministrando as disciplinas: Saúde Coletiva, Política Públicas de Saúde, Saúde Comunitária, Saúde Indígena, Relações étnicas-raciais, Saúde da criança e adolescente e Semiologia da Enfermagem, onde também esteve atuando em diversos órgãos das instituições de educação, possuindo experiências extracurriculares como membro de comissão ética em pesquisa com seres humanos , Núcleo Docente Estruturante (NDE) e colegiado de curso superior. Está coordenadora geral e científica do Departamento de Atenção Básica ABEn seção Pará. Presta assessoria técnica a periódicos científicos na área de saúde e antropologia. Atualmente exerce magistério de nível superior na Faculdade de Enfermagem (FAENF/ICS) na atividade curricular de Semi-internato em saúde coletiva e Atenção à saúde da criança e adolescente e integra o Grupo de Estudos em Educação, formação e gestão para a práxis do cuidado de enfermagem (EDUGESPEN) e Grupo de Estudos em IST na Amazônia assim como exerce parcerias acadêmicas com o Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA) por meio de projetos de pesquisa com populações tradicionais.

Publicado

2024-02-09

Cómo citar

Pacheco, W. da S., Santos, D. de N. dos, Nascimento, M. T. A., Mesquita, D. da S., Naka, K. S., & Castro, N. J. C. de. (2024). SAÚDE E PRÁTICAS DE MINERAÇÃO EM TERRAS INDÍGENAS. Cogitare Enfermagem, 29. https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.92031

Número

Sección

ARTÍCULO ORIGINAL