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SAÚDE MENTAL INFANTOJUVENIL NAS ESCOLAS: PERCEPÇÃO DE ENFERMEIROS

Bernardo Leivas Bianchi, Débora Schlotefeldt Siniak, Kelly Dayane Stochero Velozo, Michele Bulhosa de Souza, Luana Ribeiro Borges

Resumo


Objetivo: Conhecer a percepção de enfermeiros que atuam no Programa Saúde na Escola acerca da saúde mental infantojuvenil.

Método: Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva realizada entre dezembro de 2022 a fevereiro de 2023, com enfermeiros atuantes em Estratégias Saúde da Família no município da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul – Brasil. Coleta dos dados com entrevistas semiestruturadas e Análise Temática de Minayo.

Resultados: A concepção de saúde mental esteve atrelada tanto ao conceito tradicional quanto à clínica ampliada. Os fatores de risco à saúde mental das crianças e adolescentes destacados foram conflitos familiares, preconceito, exposição a violências, influência digital, uso de substâncias psicoativas e criminalidade.

Conclusão: Destaca-se a necessidade de fomento às estratégias de cuidado, especialmente por parte dos enfermeiros, capacitando-os para realizarem um olhar mais crítico e centrado nos fatores de risco e nas demandas em saúde mental, de acordo com as especificidades do público infantojuvenil.



Palavras-chave


Saúde Mental; Atenção Primária à Saúde; Enfermagem; Criança; Adolescente.

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DOI: http://dx.doi.org/10.1590/ce.v29i0.93185