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SINTOMAS PERSISTENTES, ESTADO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE SOBREVIVENTES DA COVID-19: UM ESTUDO DE COORTE

Luana Caroline Kmita, Luiza Vargas Corleto, Maria Nesryn Tiba, Karla Rogal Ruggieri, Rafaella Stradiotto Bernardelli, Álvaro Réa-Neto, Auristela Duarte de Lima Moser

Resumo


Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar os sintomas persistentes, a satisfação com a saúde e a qualidade de vida geral dos sobreviventes de COVID-19 aos 30, 90 e 180 dias após a alta da Unidade de Terapia Intensiva.

Método: Estudo de coorte prospectivo multicêntrico de sobreviventes da COVID-19 que receberam alta de oito hospitais em Curitiba - Paraná (Brasil) entre setembro de 2020 e janeiro de 2022. Os sobreviventes de COVID-19 elegíveis foram entrevistados por telefone. Foi realizada uma análise descritiva e os dados foram comparados usando o teste Q de Cochran e o teste não paramétrico de Friedman.

Resultados: Sessenta e dois sobreviventes de COVID-19 responderam aos três momentos da entrevista. Os sintomas persistentes mais relatados foram fadiga, dispneia leve e mialgia. Aos 30, 90 e 180 dias de acompanhamento, a maioria dos pacientes relatou uma “boa” qualidade de vida geral (59,7%, 62,9%, 51,6%, respectivamente) e um estado de saúde “satisfatório” (43,5%, 48,4%, 46,8%, respectivamente).

Conclusão: Este estudo revelou a persistência de sintomas após a infecção por COVID-19, compreender essas consequências é o primeiro passo para o desenvolvimento de tratamentos médicos e estratégias de manejo para esses pacientes.


Palavras-chave


Infecção por Coronavírus; Unidade de Terapia Intensiva; Estado de saúde; Qualidade de vida.

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DOI: http://dx.doi.org/10.1590/ce.v28i0.93141