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AUTOEFICÁCIA MATERNA PARA O CUIDADO DE RECÉM-NASCIDO PREMATURO E DA MANUTENÇÃO DO ALEITAMENTO

Leticia Squizatto, Aline Dahmer da Silva, Eduarda Martinelle, Gicele Galvan Machineski, Beatriz Rosana Goncalves de Oliveira Toso, Claudia Silveira Viera

Resumo


Objetivo: avaliar a autoeficácia materna para o cuidado de recém-nascido prematuro na unidade de terapia intensiva neonatal e após a alta hospitalar, e relacionar com a duração do aleitamento materno em casa.

Método: estudo longitudinal que empregou escalas de avaliação da autoeficácia de 38 mães de nascidos prematuros no período de novembro de 2020 a janeiro de 2022 na cidade de Cascavel – PR – Brasil. Dados analisados por estatística descritiva e inferencial.

Resultados: A autoeficácia materna durante hospitalização mostrou-se elevada, mantendo-se assim na avaliação após alta. A autoeficácia para a prática do aleitamento materno não teve diferenças estatísticas significativas no período da hospitalização (p=0,335) e nem no pós-alta (p=0,640). Contudo, mães com elevada autoeficácia na hospitalização e em casa, mantiveram o aleitamento materno exclusivo por mais tempo.

Conclusão: Identificar a autoeficácia materna deve ser uma rotina na prática clínica de enfermagem na hospitalização e após a alta, para potencializar a manutenção do aleitamento materno exclusivo.


Palavras-chave


Aleitamento Materno; Recém-Nascido Prematuro; Autoeficácia; Enfermagem Neonatal; Mães.

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DOI: http://dx.doi.org/10.1590/ce.v28i0.87287